8 Maio 2024, Quarta-feira

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PCP desafia Parlamento a integrar Fertagus na rede pública no próximo ano

PCP desafia Parlamento a integrar Fertagus na rede pública no próximo ano

PCP desafia Parlamento a integrar Fertagus na rede pública no próximo ano

Paula Santos e Bruno Dias apresentaram cerca de 18 medidas que consideram responder a problemas da região

 

A rede de transportes públicos e a mobilidade rodoviária na Península de Setúbal são duas das áreas de acção que preocuparam o Partido Comunista Português que entregou à Assembleia da República uma bateria de propostas que consideram ser “possíveis e necessárias” para servir os interesses do distrito. Estas deverão integrar o documento do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

Os comunistas pedem, entre outras propostas, o “Fim da parceria público-privada (PPP) Fertagus na ferrovia Lisboa-Setúbal e integração no serviço público; Reforço do transporte ferroviário na Linha do Sado e da mobilidade da Península de Setúbal; Reposição do serviço ferroviário regional e inter-regional cortado nas linhas do Alentejo e do Sul; e, Integração do transporte fluvial Setúbal/Tróia no passe social”.

Sobre a primeira proposta o partido lembra que o fim da PPP com a Fertagus acontece a 30 de Setembro de 2024, momento que consideram ser fulcral para abrir portas à “possibilidade de devolver à CP Lisboa uma componente essencial da oferta ferroviária metropolitana, de devolver à gestão pública o material circulante público, de reforçar os direitos dos trabalhadores da Fertagus, e de aumentar a oferta aos utentes da Linha sobre o Tejo”.

Neste sentido defendem ainda ser possível oferecer aos utentes “mais circulações e oferta horária e com extensão a Lisboa (Oriente) e a Praias do Sado”.

Região e Litoral Alentejano não ficam esquecidos

A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP (DORS/PCP) promoveu durante a tarde de ontem uma sessão que juntou Paula Santos e Bruno Dias, deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal, em conferência de Imprensa para exporem as medidas apresentadas ao Parlamento.

Propostas pelo PCP serão 450 medidas que consideram ser “soluções” com “valor próprio”.

Ao nível da Saúde os comunistas defendem a “Construção do Hospital do Seixal e centros de saúde”, já na Educação a “Construção da Escola Básica e Secundária em Fernão Ferro e da Escola Secundária da Quinta do Conde”.

Na Mobilidade, seja esta nos transportes públicos ou na rodovia, defendem a “Construção de nó de acesso do Montijo, Samouco e Alcochete à Ponte Vasco da Gama e à auto-estrada A12; Construção das variantes às estradas nacionais 252 e 379, em Palmela; Alargamento da Rede do Metro Sul do Tejo; Construção da Ponte Barreiro-Seixal; Terceira travessia do Tejo; e, Reforço das verbas para a manutenção da frota e contratação de trabalhadores da Transtejo/Soflusa”.

Ainda nesta matéria “Gratuitidade do passe metropolitano ou regional para jovens até aos 23 anos e para as pessoas com mais de 65 anos; e, Redução do valor do passe para 20 euros”.

Na área da Segurança “Requalificação e construção de postos da GNR e esquadras da PSP”. Outras propostas prendem-se com questões como “Construção do porto de pesca da Trafaria; Arsenal do Alfeite – Transferência de verbas de dotação do ministério das destinadas ao investimento na modernização e capacitação do estaleiro no montante de 15 milhões euros; Modernização de Equipamentos e Infra-estrutura Técnica e Científica do Instituto Português da Qualidade”.

De fora não ficam propostas que serviam as populações dos concelhos do Litoral Alentejano, também estas com mais incidência sobre a requalificação e modernização de vias de trânsito.

“Requalificação do IC 1 entre Palma e Alcácer do Sal (Sul); Requalificação do IC1 entre Palma e Alcácer do Sal (Sul); Conclusão das obras do IP8 na sua totalidade; Requalificação da EN120, entre Cruz de João Mendes e Santiago do Cacém; Requalificação da EN253 (Alcácer do Sal/Comporta); e, Requalificação da EN 261-1 (Grândola/Carvalhal) e da EN 261 (no troço Santiago/Melides)”.

Aspecto novo passa pela Água, onde os comunistas defendem “Ligação do Alqueva às albufeiras do Litoral Alentejano; Apoio à construção de charcas e barragens de pequenas dimensões”.

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