31 Março 2023, Sexta-feira
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Funcionárias da D. Manuel Martins “impedidas” de aderir à greve da função pública

Acção realizada na passada quinta-feira “não estava abrangida por serviços mínimos, que só se aplicam às greves convocadas pelo STOP”

 

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Foram oito as assistentes operacionais da Escola Secundária D. Manuel Martins, em Setúbal, que estiveram “impedidas de aderir à greve [da função pública]” por terem sido “convocadas para serviços mínimos”.

Isto tendo em conta que a acção realizada na passada quinta-feira “não estava abrangida por serviços mínimos, que só se aplicam às greves convocadas pelo STOP [Sindicato de Todos os Profissionais da Educação]”, disse fonte do estabelecimento de ensino a O SETUBALENSE.

“A directora não está a aplicar com rigor aquilo que está previsto relativamente aos serviços mínimos. Aquilo que está a acontecer na escola é vergonhoso.

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A convocatória dos serviços mínimos foi muito além daquilo que está previsto pelo órgão do colégio arbitral”, revelou a mesma fonte. Além disso, estiveram “cinco professores a cumprir horário”, apesar de a escola ter estado “encerrada”.

“Há um pré-aviso de greve do STOP e há a greve geral da função pública. Os serviços mínimos não se aplicam a esta greve. [Os professores e os assistentes operacionais] não têm de dizer a que greve é que estão a aderir”, acrescentou.

Ao que O SETUBALENSE apurou, o bar dos alunos esteve fechado e o dos docentes esteve a funcionar, sendo que o refeitório terá confeccionado 200 refeições para outras escolas e não serviu nenhuma aos alunos e profissionais da D. Manuel Martins.

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“A directora está a ir além dos serviços mínimos que não prevêem que alguém esteja no bar. O bar das escolas não está incluído. [Estiveram] escaladas funcionárias para o bar [dos alunos], mas este esteve fechado”, revelou a fonte.

Sobre o refeitório, disse ter conhecimento de “um aluno que se dirigiu à escola para ir almoçar e que quando chegou ao refeitório não havia refeições”. “A responsável não confeccionou refeições porque não havia refeições marcadas no sistema”, revelou.

O SETUBALENSE tentou chegar à fala com a directora da Escola Secundária D. Manuel Martins, Clemência Funenga, mas esta informou não querer prestar quaisquer declarações sobre o assunto.

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