23 Abril 2024, Terça-feira
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Covid-19: Cooperativa quer suspensão de atividade e subsídio para pescadores de Setúbal

O presidente da SESIBAL, uma cooperativa de pesca da região de Setúbal, defendeu hoje a suspensão da atividade e a atribuição de um subsídio aos profissionais da pesca, face ao risco de contraírem a doença Covid-19.

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“Os pescadores das traineiras da pesca da sardinha estão em contacto permanente uns com os outros e trabalham num espaço exíguo, pelo que não podem observar as recomendações da Direção-Geral da Saúde para prevenir a propagação da doença”, justificou Ricardo Santos, dirigente da SESIBAL, Cooperativa de Pesca de Sesimbra, Sines e Setúbal.

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Em declarações à agência Lusa, Ricardo Santos lembrou que cerca de 70% das embarcações de pesca que se dedicam à pesca da sardinha estão paradas há quase seis meses e só retomam a atividade no final de maio, devido ao longo período de defeso biológico da sardinha.

“Para tentarem sobreviver, alguns pescadores continuam a sair para o mar, à procura de espécies de menor valor comercial, mas já todos percebemos que estes profissionais estão a correr um risco muito grande de contraírem e propagarem a doença Covid-19, até porque a maioria não dispõe de materiais de proteção individual – máscaras e luvas – que não estão disponíveis no mercado”, disse Ricardo Santos.

“É, por isso, que defendemos que deveria haver uma suspensão da atividade e a atribuição de um subsídio aos profissionais de toda a frota nacional”, reiterou o presidente da SESIBAL, lamentando que, até agora, não tivesse havido qualquer manifestação de preocupação nesse sentido, por parte do Governo e dos principais partidos políticos.

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O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 8.091 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quarta-feira.

Lusa

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