4 Julho 2024, Quinta-feira

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SETÚBAL: Feira tecnológica entra noutro campeonato com milhares de visitantes

SETÚBAL: Feira tecnológica entra noutro campeonato com milhares de visitantes

SETÚBAL: Feira tecnológica entra noutro campeonato com milhares de visitantes

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Organização regista “crescimento e uma aposta profissional” no segundo ano de realização em Setúbal do maior evento tecnológico do sul do país

A E-Tech Portugal’17, feira de tecnologia que se realizou pelo segundo ano em Setúbal, atraiu milhares de visitantes aos Cais 3 do Porto de Setúbal este fim-de-semana e a organização diz que entrou “noutro campeonato”

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A E-Tech, maior evento tecnológico a sul do Tejo, que este ano foi dedicado ao tema ‘indústria 4.0 e a internet das coisas’, captou o público em geral, empresários, professores, investigadores e profissionais da área, organizado pela E-CODE, escola de programação, e pela ANPRI (Associação Nacional de Professores de Informática), com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e da AISET (Associação Industrial da Península de Setúbal).

A feira tecnológica, que funcionou na sexta-feira e no sábado, incluiu a Robotech, uma mostra de projetos de robótica e programação aplicados à área da educação, bem como um programa de iniciativas paralelas, com concursos, jogos, workshops e outras atividades para as famílias.

Durante os dois dias realizou-se uma série de conferências de partilha de conhecimentos sobre o que de bom se faz nestas áreas actualmente e de reflexão sobre futuro e o caminho para as novas gerações. Este encontro, duplamente creditado para o Plano de Formação de Professores nas componentes geral e específica de informática, e com certificação no âmbito da Direção-Geral do Emprego e das Relação de Trabalho para o público em geral, conta com a participação de alguns dos maiores nomes da elite tecnológica em Portugal.

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Alguns dos convidados a discursar na E-Tech foram Luís Caires, diretor da Nova Lincs – Laboratory for Computer Science and Informatics, Francisco Martins, professor assistente do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, António Mira, responsável dos temas Digitalização e Indústria 4.0 da Siemens em Portugal, e João Filipe Matos, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

“A índustria 4.0 é trazer para as índustrias o maior nível de automação e conectividade”, foi assim que António Mira afirmou o objetivo da industria 4.0, que pretende que todos os aparelhos que existam em fábricas comuniquem entre si  de modo a flexibilizar a produção, que estas possam responder rápidamente às questões colocadas pelos seus clientes e, também aumentar a sua produtividade, reduzindo, assim, os seus custos.

António Mira referiu que a E-Tech “tem vindo a fazer muito pelas indústrias da área de Setúbal”, mas que acima de tudo, esta associação veio “trazer pessoas que possam aconselhar em questões tecnológicas e têm trazido questões e termas importantíssimos para dinamizar todo o apoio que é necessário.”

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António José Gonçalves, diretor da Edugep, empresa que procura o desenvolvimento e gestão de projetos de natureza educacional, social e cultural e também um dos principais responsáveis pela organização, afirmou que esta feira tecnológica, apenas com duas edições “passou para um campeonato completamente diferente relativamente ao ano passado”.

Na primeira edição, a feira que havia sido realizada na escola Secundária D.João II teve este ano um espaço bastante maior com cerca de 1600 metros quadrados, o que trouxe novos desafios, “É certo é que temos cerca de 200 pessoas inscritas nas conferências, outros tantos inscritos nos workshops, na área do gaming e visitas das escolas, com cerca de mais de 600 alunos”.

António Gonçalves afirmou terem surgido alguns problemas logísticos, mas que “resultam desta mudança para um espaço com características muito próprias, mas o balanço que nos têm dado tem sido bastante positivo”.  Relativamente ao futuro da E-Tech, o mesmo afirmou que o futuro não depende só da Edugep, mas também da ANPRI e que é um trabalho em equipa.

“Uma feira deste tipo é dificil de realizar, mas há de facto um crescimento e uma aposta profissional e espectamos uma representatividade maior e queríamos internacionalizar esta feira”, afirmou António Gonçalves que demonstrou ter bastante orgulho no que foi alcançado até agora.

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