A Polícia Judiciária (PJ) confirmou à agência Lusa que foi encontrado um corpo em avançado estado de decomposição e admite “como possível” tratar-se do ‘rapper’ Mota Jr., mas a investigação e as perícias ainda decorrem.
De acordo com fonte oficial daquela força policial, a PJ encontrou um corpo em elevado estado de decomposição, na segunda-feira, numa zona de descampado, em Sesimbra e “admite como possível tratar-se do ‘rapper’ Mota Jr.”.
Fonte da Judiciária de Setúbal acrescentou que o corpo foi detectado na sequência de um alerta feito por transeuntes.
A PJ de Setúbal explicou que as peças de vestuário encontradas, assim como outros elementos, indiciam que se pode tratar do músico e tem a convicção de que o corpo foi depositado nesta zona propositadamente, por ser uma área pouco movimentada.
Contudo, estes indícios são preliminares, uma vez que ainda estão a decorrer as perícias necessárias para a identificação correta da identidade do corpo encontrado.
A notícia foi avançada ontem pelo diário Correio da Manhã, que dá conta de que o artista estava desaparecido desde a madrugada de 15 de Março.
Segundo a publicação, o músico foi alegadamente raptado, no concelho de Sintra, por, pelo menos, duas pessoas que o convenceram a sair do prédio onde vivia.
O ‘rapper’ terá sido agredido por estas pessoas e colocado numa viatura.
De acordo com a informação disponível em várias plataformas ‘online’, David Mota, cujo nome artístico era Mota Jr., nasceu em 26 de Dezembro de 1991.
O reportório musical do ‘rapper’ inclui o ‘single’ “Vira Casacas” e a colaboração com o ‘rapper’ Piruka em “Ca Bu Flã Ma Nau”.
Lusa