Lénia Anjos: “Chegou a hora de mudar e vamos dar a Sesimbra uma nova maré, mais justa, mais viva e mais nossa”

Lénia Anjos: “Chegou a hora de mudar e vamos dar a Sesimbra uma nova maré, mais justa, mais viva e mais nossa”

Lénia Anjos: “Chegou a hora de mudar e vamos dar a Sesimbra uma nova maré, mais justa, mais viva e mais nossa”

A candidata da coligação PSD/CDS à Câmara de Sesimbra diz ser pexita com orgulho

Lénia Anjos diz que é tempo de romper com anos de estagnação e também com uma gestão que já não responde aos desafios actuais

Com formação em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Moderna Polo de Setúbal, profissionalmente Lénia Anjos é Gestora de cliente Sénior do Banco Comercial Português. Directora Financeira do Grupo Desportivo de Sesimbra, catequista na paróquia de Santiago e presidente da direcção da Associação Recreativa Bigodes de Rato.

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Tem também uma actividade política relevante, sendo, entre outros cargos, concelheira nacional do Partido Social Democrata, presidente da Comissão Política de Secção de Sesimbra e vogal da Comissão Política Permanente da Distrital de Setúbal do partido. É ainda membro na Assembleia de Freguesia de Santiago, pelo PSD.

A candidata social-democrata à presidência da Câmara de Sesimbra assume-se Pexita “com muito orgulho” e diz que o concelho precisa de uma nova energia; “Uma Onda de Mudança” é o tema da sua campanha.

Afirma conhecer cada rua e os rostos e que avança para a câmara com base em três pilares: Transparência, Proximidade e Responsabilidade. Tem a saúde da população e resolução dos problemas da habitação entre as prioridades, assim como dar um novo élan à economia local.

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Sobre a gestão da CDU na Câmara Municipal, diz estar “esgotada” e que o PSD garante uma “alternativa real, competente e preparada”.  

O que a motiva a candidatar-se à presidência da Câmara de Sesimbra?

O que me motiva é o profundo amor que tenho por este concelho e a certeza de que Sesimbra merece um futuro melhor. Candidato-me porque acredito que é tempo de romper com anos de estagnação, com uma gestão que já não responde aos desafios actuais. A nossa terra precisa de uma nova energia, de uma nova forma de pensar e de agir. “Uma Onda de Mudança” não é apenas um lema: É um compromisso real com o progresso, com a transparência e com as pessoas.

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Como descreve a sua ligação pessoal ao concelho de Sesimbra e à comunidade sesimbrense?

Sou Pexita com muito orgulho, neta de pescador e aqui cresci, criei a minha filha e aprendi a ser quem sou. Conheço as ruas, os rostos, as tradições e também as dificuldades que tantos sentem no dia-a-dia. Esta é a minha casa, é aqui que pertenço. E é precisamente por ter essa ligação a Sesimbra que me sinto preparada para lutar pelo seu futuro.

Que valores e princípios orientam a sua candidatura?

A minha candidatura assenta em três pilares fundamentais: Transparência, Proximidade e Responsabilidade. Acredito numa política feita de verdade, que escuta as pessoas e dá voz à comunidade. Na minha vida profissional o dia-a-dia passa por uma gestão rigorosa e soluções concretas, onde promessas não fazem parte da equação e é isto que quero levar comigo para a gestão do município.

Como avalia o desempenho da CDU na actual gestão municipal?

Reconhecemos o trabalho feito ao longo dos anos, mas é evidente que a CDU se esgotou. Há falta de visão estratégica, de resposta aos problemas mais urgentes e de diálogo com a população. Basta olhar para os problemas no desenvolvimento económico do concelho, no urbanismo, na habitação, na mobilidade ou nas infra-estruturas para perceber que chegou a hora de mudar. Não se trata de negar o passado, mas de construir um futuro melhor.

Afirma ter um conhecimento profundo dos problemas do concelho. Quais considera serem os mais relevantes?

Há vários desafios que exigem atenção imediata: A perda de qualidade de vida em muitas freguesias, a limpeza e higiene urbana, a falta de médicos e serviços básicos, o ordenamento do território, que carece de equilíbrio entre crescimento e preservação, a falta de transportes eficazes e regulares, o apoio aoA  comércio tradicional, ao sector das pescas e às empresas. Estes problemas não podem continuar a ser empurrados com discursos — exigem acção.

As respostas de saúde têm sido apontadas como uma das carências no concelho. Que medidas pretende tomar para resolver esse problema?

A saúde é uma prioridade absoluta. Além da aposta na saúde preventiva e de proximidade a nível local com parcerias privadas e sociais, vamos exigir, junto da tutela, reforço de médicos de família e a melhoria dos serviços nos centros de saúde. A abertura do novo centro de saúde da Quinta do Conde vai ter mais profissionais de saúde para garantir o seu normal funcionamento assim que a obra estiver concluída. O trabalho conjunto entre a nossa coligação local, os nossos deputados e o ministério da Saúde permitem-nos alcançar uma resposta local nunca antes alcançada pelos outros partidos.

Que propostas tem para dinamizar a economia local e apoiar o comércio tradicional? O comércio local é a alma das nossas vilas e aldeias, é imperativo trazer vida às nossas ruas e aos pequenos negócios de uma forma mais consistente, não podemos ficar dependentes da sazonalidade só por si. Vamos reabilitar zonas comerciais como por exemplo, dar uma nova vida aos mercados da Quinta do Conde e de Santiago, e avançar com a construção de um novo mercado na freguesia do Castelo, mais precisamente na Lagoa de Albufeira. Pretendemos lançar campanhas de promoção do comércio local e incentivo ao consumo dos nossos produtos tanto a nível local como nacional e internacionalmente.

Como pretende lidar com a pressão urbanística e garantir um crescimento sustentável?

É urgente rever o modelo de desenvolvimento urbano em Sesimbra. Defendemos um crescimento equilibrado, que respeite o ambiente, o património e a identidade do concelho. Não podemos continuar a crescer desordenadamente. Vamos reforçar os instrumentos de planeamento e fiscalização, promover habitação de arrendamento acessível e garantir infra-estruturas que acompanhem o crescimento.

Sesimbra é um concelho com forte procura turística. Como pretende compatibilizar essa pressão com a população local?

O turismo é sem dúvida uma riqueza, mas tem de ser bem gerido. Sesimbra tem uma beleza natural inigualável, mas esse facto só por si não é suficiente para que seja melhor. Defendemos um turismo sustentável que proteja a nossa essência e as nossas tradições, vamos apostar na diversificação da oferta com projectos culturais, desportivos e empresarias fora da época balnear que só por si não é suficiente para garantir o crescimento económico e garantir postos de trabalho todo o ano. A população local tem de sentir os benefícios do turismo — não o peso. Vamos ouvir, planear e agir com equilíbrio.

Por que razão os sesimbrenses devem confiar e votar na sua candidatura?

Porque representamos uma alternativa real, competente e preparada. Porque temos ideias claras, vontade de fazer diferente e a coragem de enfrentar os problemas de frente. Sou sesimbrense, sei o que custa ver a nossa terra desperdiçar oportunidades. Chegou a hora de mudar e vamos dar a Sesimbra uma nova maré, com uma Sesimbra mais justa, mais viva e mais nossa.

É tempo de “Uma Onda de Mudança”, Santiago, Castelo e Quinta do Conde somos uma só Sesimbra!

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