30 Junho 2024, Domingo

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Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 29 anos

Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 29 anos

Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 29 anos

O Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra completa 29 anos de existência no próximo domingo, 23, data em que assinala “o término de mais uma década de actividades e trabalho em prol da comunidade” com um conjunto de iniciativas.

A programação começa pelas 10h00 de domingo, com a colocação de flores no cemitério da Quinta do Conde, seguindo-se um almoço convívio, marcado para as 12h30, na sede do Centro Cultural, Social e Recreativo A Voz do Alentejo na Quinta do Conde.

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“Inicialmente íamos celebrar nos dias 22 e 23 mas atendendo ao que nos tem estado a acontecer considerámos que não havia nem motivo nem motivação para comemorar o aniversário com aquelas características e dimensões”, começa por dizer André Antunes, presidente do grupo, a O SETUBALENSE. “Apesar do falecimento de dois associados neste mês de Outubro, também nos tinha falecido o presidente da mesa da assembleia a meio do ano. Ainda assim, também por eles decidimos que não devíamos deixar de assinalar esta data”, adianta, considerando que esta será “excelente oportunidade de todos juntos, de forma condigna, prestarmos a devida homenagem aos nossos sócios que partiram”.

Nas suas palavras, estes 29 anos marcam “o final de uma década de existência e trabalho em prol da pesquisa, salvaguarda e divulgação das tradições da nossa terra, assim como da promoção de dádivas benévolas de sangue e outras acções sócio-caritativas que temos desenvolvido”.

A tarde segue com uma sessão solene, às 15h00, com intervenções de entidades do concelho, actuação do Grupo de Gaiteiros da Freguesia da Quinta do Conde e entrega dos Prémios Adelaide, criados em 2019.

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“A dona Adelaide acompanhou o grupo desde a sua fundação, foi uma das suas principais mentoras e responsável pelos trajes. Deu muito à associação e devido a um problema de saúde ficou impossibilitada de continuar”, conta. “Foi uma pessoa sempre muito acarinhada e considerámos que o seu nome teria de continuar para sempre no grupo. Somos uma associação com três décadas e o contributo dessas pessoas deve ser sempre relembrado por quem se lembra deles e pode dar a conhecer aos outros”, acrescenta, explicando que estes prémios pretendem precisamente “através do nome da dona Adelaide, tendo em conta que se esforçava muito e dava muito ao grupo, reconhecer também o trabalho de outras pessoas”.

Nesta segunda edição, estes prémios visam distinguir o melhor bailador, a melhor bailadora e o melhor da tocata, categorias atribuídas a folcloristas, eleitos pelos ensaiadores, sem esquecer as de jovem do ano, sócio do ano, o prémio regularidade e o prémio humanitário, escolhidas pela direcção e nas quais se incluem também os dadores de sangue.

Pelas 17h00, actua o grupo de jovens alentejanos “Calma e vento sul”, que promove a música dessa região.

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Teatro pode vir a integrar actividades da associação

Depois de ter terminado a sua época de actuações no Cabo Espichel, em Setembro, o Grupo Folclórico e Humanitário estará até Dezembro a trabalhar “recolhas que ainda não estão implementadas no folclore, sejam elas de trajes ou de danças e cantares, sem actuações e compromissos, a não ser que seja no nosso concelho”.

O teatro pode estar entre as novidades para o futuro da actividade do grupo, resultado de uma peça que prepararam para apresentar por ocasião do festival Finisterra, em Sesimbra, mas não chegaram a concretizar devidamente ao falecimento de um dos seus associados. “Compusemos a peça, sem experiência nenhuma nessa área, passámos para os nossos actuais componentes. Pensámos que o estávamos a fazer para pessoas sem aptidão para o teatro e enganámo-nos. Temos pessoas com muito talento e estávamos tão motivados”, partilha. “Pensamos que o teatro nos pode vir a abrir portas para futuras iniciativas, para que o grupo comece a ser visto de outra forma. Não seremos o primeiro grupo folclórico da Quinta do Conde, até porque o grupo de onde este surgiu, o da Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde, também teve e acho que era bom voltar a pegar nesta vertente”, remata.

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