Península de Setúbal foi lembrada em “tarde de partilha” que juntou quatro grupos musicais
O tempo chuvoso não foi impedimento para que, na tarde do passado sábado, se realizasse o Festival de Folclore Regional, organizado pelo Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra.
As condições meteorológicas obrigaram a que o evento se realizasse no pavilhão da Escola Básica Integrada da Boa Água, na Quinta do Conde, espaço que além do grupo anfitrião acolheu ainda o Rancho Folclórico “Danças do Arnóia” de A-dos-Francos, o Rancho Folclórico de Alcácer do Sal, o Grupo de Danças e Cantares da Fonte da Senhora de Alcochete e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Corroios.
“Cada grupo com o seu trabalho de recolha e pesquisa, ali numa tarde de partilha e divulgação daquilo que nos caracteriza enquanto povo nomeadamente da região da Estremadura, também mais focada no distrito de Setúbal”, descreveu a O SETUBALENSE André Antunes, presidente do grupo artístico sesimbrense.
O evento foi organizado pela Junta de Freguesia da Quinta do Conde, que anualmente tem apoiado o projecto levado a cabo pelo grupo, facto reconhecido pelo presidente. “Ficamos contentes pela Junta de Freguesia da Quinta do Conde, em mais um ano, ter feito esta força no folclore”.
Uma palavra de agradecimento fica também para toda a equipa que tornou possível a realização do festival. “A tarde [de sábado] foi possível com o excelente trabalho de equipa dos nossos componentes que, abdican- do do seu fim-de-semana, se dedicaram à organização logística de todo o evento”, escrevem em publicação na rede social Facebook.
Grupo comemora 30 anos desde a sua fundação
O evento marcou não só a celebração dos 40 anos do aparecimento do folclore no concelho de Sesimbra como também antecipou a celebração do 30.º aniversário do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra.
A associação que em muito tem contribuído para a divulgação da cultura do estilo de dança considera que, desde a sua fundação, o balanço tem sido positivo. “O balanço é positivo ao longo destes 30 anos tendo em conta as conquistas que a associação já teve, os reconhecimentos, o trabalho desenvolvido, actividades em prol da comunidade”, refere André Antunes.
Além das actividades culturais o grupo tem promovido, ao longo dos últimos anos, actividades no campo humanitário. “Há que recordar hoje todas essas actividades que foram organizadas e depois, no âmbito humanitário, também valorizar aquilo que tem sido feito, a ajuda aos doentes hospitaliza- dos através das sessões de colheita de sangue que se organizam todos os anos em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação”.
O grupo folclórico junta nos ensaios gerais, que decorrem às sextas-feiras das 21h15 e às 23h00, entre 30 e 45 participantes onde o elemento mais novo tem 5 anos e o mais velho, mais de 80 anos.