Autarquia diz não haver solução para financiar a segunda fase da obra que corresponde à reabilitação do actual edifício
A empreitada de ampliação da Escola Básica Navegador Rodrigues Soromenho já recomeçou a todo o gás depois de ter sofrido uma paragem de longos meses. O estabelecimento de ensino deverá contar com sete novas salas de aulas, três salas para artes, três laboratórios, biblioteca, gabinete médico e pavilhão gimnodesportivo.
Os planos para iniciar esta obra já remontam a 2017 altura em que a Câmara Municipal de Sesimbra e Ministério da Educação assinaram um acordo de colaboração em que o Governo dirigia 3 milhões de euros. Assim, a autarquia tinha o dever de ceder o terreno para a empreitada, desenvolver os projectos e lançar um concurso público para encontrar a empresa disposta a avançar com os trabalhos.
A ideia só saiu do papel em 2020, ano em que e iniciou a empreitada, mas rapidamente teve de ser suspensa devido a “incumprimento contratual por parte da empresa contratada, o que motivou a resolução do contra- to em 2021”, explica o comunicado da câmara municipal sesimbrense.
Depois de um novo concurso, e com uma nova empresa – a mesma que ficou responsável pelo Centro de Saúde de Sesimbra, no Morro do Calvário –, as intervenções retomaram no final do ano de 2022.
Ao momento as contas da autarquia são de que já tenham sido calculadas verbas de 6,3 milhões de euros – dos quais 2,8 ME indicados pela Administração Central – para as duas
fases da obra. Nessa segunda fase, onde está planeada a requalificação do actual edifício da escola, a Câmara Municipal de Sesimbra diz não existir dinheiro para investir. “Não há, neste momento, uma solução de financiamento para a segunda fase, que corresponde à reabilitação do actual edifício”.