Estes encontros são momentos para a reflexão, troca de experiências e incentivo mútuo na busca de territórios e populações mais seguras
Está a decorrer deste ontem o XIII Encontro Nacional das Cidades e Vilas Resilientes (ENCVR) portuguesas, organizado pelos municípios de Sesimbra, Almada e Seixal através dos Serviços Municipais de Proteção Civil. No primeiro dia o encontro realizou-se em Almada, no Grande Auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCT), e contou com o apoio do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, da mesma Universidade.
Hoje, 10 de dezembro o encontro realiza-se no concelho do Seixal no Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, e amanhã, 11 de dezembro, é em Sesimbra no Cineteatro Municipal João Mota.
Estes encontros da rede portuguesa das cidades e vilas resilientes “constituem momentos privilegiados para a reflexão, troca de experiências e incentivo mútuo na busca de territórios e populações mais seguras, resilientes, inclusivas e sustentáveis”, refere a organização.
O XIII Encontro Nacional das Cidades e Vilas Resilientes aborda os temas Apagão Ibérico sendo este uma oportunidade para Redes Mais Fortes e Resilientes, vai debater ainda os Riscos Costeiros e Estuarinos, os Sistemas de Aviso e Alerta e as Boas Práticas para a Resiliência, apresentadas por municípios que integram a rede nacional. O encontro conta também com um painel político, que abordará o tema da “Importância da Resiliência na Governança Local”.
A iniciativa Construindo Cidades Resilientes 2030 (Making Cities Resilient 2030 ou MCR2030), promove um encontro “único entre atores, comprometidos no alcance da resiliência local por meio da advocacy, da partilha de conhecimentos e experiências entre cidades, do estabelecimento de redes de partilha de conhecimento, da articulação entre os vários níveis de governo, e da construção de parcerias.”
A iniciativa MCR2030 faz parte da Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres, enquadrada com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 – 2030, e está articulada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com o Acordo de Paris e com a Nova Agenda Urbana.