Quinta-feira é dia dos Blasted Mechanism ocuparem o palco Carlos Paredes nas Festas de Corroios.
É o rock “alternativo”, num projeto que, segundo os próprios, apresentado por seres de outro mundo. Mas neste mundo, acrescento…
Surgiram em 1995 e ainda antes da viragem do século, tocaram nos mais emblemáticos festivais de música em Portugal. No entanto o primeiro álbum – Plasma – só surgiria em 1999 e no ano seguinte editam “Mix 00”.
Em 2003, ano da edição do álbum “Namaste”, são nomeados para os prémios MTV Music Awards na categoria “Best Portugueses Act”, no ano em que os Blind Zero venceram e dois anos mais tarde voltaram a estar nomeados para o mesmo prémio, tinham então editados o álbum “Avatara”.
As suas influências musicais, mescla de músicas do mundo, com o universo da música eletrónica juntamente com a extravagância da sua imagem em palco, fizeram e fazem dos Blasted Mechanism, uma banda única no universo musical português.
Em 2007 editam o álbum “Sound in light”, no qual é visível a mescla de influências, tendo contando com as colaborações de nomes tão diferentes como o guitarrista António Chainho, Rão Kyao, Kumpania Algazarra ou os ingleses Transglobal Underground.
São de novo, nomeados para os prémios MTV, mas no ano anterior tinha conquistado o Globo de Ouro para melhor banda portuguesa.
“Mind at large” foi apresentado em 2009, com pompa e circunstância, na Lagoa das Sete Cidades, nos Açores.
A última década foi menos produtiva e passou por algumas mudanças na banda. Gravam “Blasted Generation” em 2012, “Egotronic”, três anos mais tarde e em 2018, “New Milita”.
Mais do que uma banda, um grupo de artistas, os Blasted Mechanism são uns pensadores que querem desenvolver conceitos e quebrar barreiras musicais, com um componente tecnológica de relevo.
Corroios vai ser palco dessa experiência, pelas 22 horas.