Três dias de World Music no Parque Urbano de Miratejo

Três dias de World Music no Parque Urbano de Miratejo

Três dias de World Music no Parque Urbano de Miratejo

Com entrada livre, o festival junta músicos de Portugal, Itália, Angola, Cabo Verde e Palestina

O Festival Seixal World Music está de volta, com a edição de 2024 marcada para os nos próximos dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho, de novo no Parque Urbano José Afonso, no Miratejo, freguesia de Corroios. O festival junta músicos de Portugal, Itália, Angola, Cabo Verde e Palestina, tentando assim mostrar expressões culturais oriundas das mais diversas geografias.

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A abrir, sexta-feira dia 31, pelas 21 horas, estará em palco Maria Mazzotta, cantora italiana – com mais de duas décadas de carreira – que se afirmou como nome de relevo na world music, depois do sucesso do seu álbum de estreia a solo, “Amoreamaro”, que lhe abriu as portas da Europa. “Onde”, o seu mais recente trabalho leva-a por universos post rock, no qual a sua voz potente assume um destaque único.

Duas horas mais tarde, a estrela é portuguesa, chama-se Buba Espinho e é um dos grandes nomes da música portuguesa surgidos nos últimos tempos. O fado levou-o de Beja para as casas de fado da capital, o cante alentejano tinha-lhe dado a experiência e a paixão da música. Depois juntou tudo e ficou “Buba Espinho”, um músico e cantor requisitado por artistas como Ana Moura, António Zambujo, Barbara Tinoco, Rui Veloso e tantos outros nomes. As principais salas de concertos, abriram-lhe os palcos, o Festival RTP deste ano, convidou-o a participar. É um nome já incontornável e diria uma das ou a grande estrela deste festival de world music.

No sábado, dia 1, Cabo Verde e a sua música marcam presença, através de Lucibela, cujo concerto tem início marcado para as 21 horas. Oriunda de São Nicolau, Lucibela apresenta a força, a cultura e a alma cabo verdianas, que tem apresentado em salas de todo o mundo. “Laço umbilical” foi a sua estreia em disco, em 2018 e colocou-a num patamar onde nomes grandes como Cesária Évora é estrela maior. “Amdjer”. O seu mais recente álbum, confirmou o seu estatuto.

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Ainda no sábado, pelas 23 horas, o cancioneiro popular da região da Beira Baixa, veste-se de sonoridades populares ou pop eletrónicas, através de Bandua, grupo que cativou audiências no festival RTP no ano passado. Uma nova abordagem da portugalidade musical.

No último dia do Festival, domingo, os sons são de Angola e da Palestina. Às 20 horas entra em palco o grupo 47Soul, uma mistura de hip-hop. Eletronica, R&B e danças folclóricas tradicionais, suportadas por letras que “apelam á festa na luta pela igualdade em todo o mundo”.

Duas horas mais tarde, 22 horas, a rainha do kuduro, a angolana Pongo, assume o encerramento do festival com a sua energia contagiante e criatividade que a elevaram a um estatuto de relevo. Em temas como “Kuzola” ou “Bruxos”, onde o kuduro se mistura com o pop, o EDM e com uma linguagem que só Pongo nos pode oferecer, viajando entre o kimbundu e o português e hipnotizando-nos com a sua entrega.

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Pongo tem despertado as atenções internacionais, com referências no “New York Times” e na BBC, o que lhe abriu portas de festivais internacionais. 

Uma nota final importante: todos os concertos são de entrada livre.

Opinião Musical

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