29 Junho 2024, Sábado

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Trabalhadores da Metro Transportes do Sul em greve de 15 a 19 de Novembro

Trabalhadores da Metro Transportes do Sul em greve de 15 a 19 de Novembro

Trabalhadores da Metro Transportes do Sul em greve de 15 a 19 de Novembro

|Filipe Pacheco

Funcionários exigem abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos

 

Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) convocaram uma greve de 15 a 19 de Novembro para exigir a abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos, foi hoje anunciado.

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A greve agora convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decorrerá entre as 00:00 do dia 15 de Novembro e as 24:00 do dia 19 de Novembro e será feita ao trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal e a todos os serviços com duração superior a oito horas.

Paralelamente, entre as 00:00 do dia 16 e as 24:00 do dia 18 os trabalhadores farão greve total.

A MTS é a empresa que explora o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal.

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Esta é a segunda paralisação em um mês. Em Outubro, os trabalhadores realizaram uma greve de 18 a 21 de Outubro (dois dias geral e dois dias ao trabalho suplementar) que, segundo o sindicato, teve uma grande adesão.

A estrutura sindical explicou na altura que percorreu todo o processo legal para convencer a empresa a negociar um Acordo de Empresa, tendo enviado uma proposta com conhecimento aos ministérios envolvidos e à Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

No entanto, assegura o Sindicato dos Maquinistas, “perante a recusa da MTS em negociar, foi solicitada à Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que moderasse o processo de conciliação”, o que a empresa “também rejeitou”.

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Já a empresa disse ter sido surpreendida com o pré-aviso de greve, uma vez que se manifestou disponível para negociar.

Agora, o Sindicato dos Maquinistas explica que o novo período de greve surge “dada a persistente recusa da administração da MTS em negociar com o SMAQ um acordo de Empresa (AE) que vá ao encontro das justas reivindicações dos trabalhadores”.

“A estes (trabalhadores) não resta alternativa se não voltar a recorrer à greve”, adianta o sindicato em comunicado, frisando que “percorreu pacientemente todo o processo legal para convencer a MTS a aderir à modernidade e negociar um Acordo de Empresa com o sindicato representante dos seus trabalhadores da carreira de condução”.

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