A iniciativa está marcada para 23 de novembro. Tem por missão sensibilizar a população para o impacto causado pelo incêndio no verão de 2024
No âmbito das comemorações do Dia da Floresta Autóctone, 23 de novembro, a Câmara Municipal do Seixal promove uma ação de reflorestação junto ao Parque Metropolitano da Biodiversidade. A iniciativa, está marcada para as 10h00, e tem por missão sensibilizar a população para o impacto causado pelo incêndio ocorrido no verão de 2024 e dar a conhecer a regeneração natural que já começou a afirmar-se no terreno.
Avança a autarquia que durante esta ação será feita a plantação de 100 pinheiros-mansos, a melhoria e a criação de novas caldeiras para as árvores – que, espontaneamente, surgiram no local – e, ainda, a pintura de estacas, a remoção de espécies invasoras e a rega das plantas existentes.
“A participação nesta ação ambiental é livre e aberta a toda a comunidade, sendo especialmente incentivada a presença de jovens, famílias e grupos organizados que queiram contribuir para a recuperação e valorização da floresta local”, afirma o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva.
Ainda segundo o autarca, esta ação de reflorestação “está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, nomeadamente ao nível das Cidades e Comunidades Sustentáveis, Ação Climática e Proteção da Vida Terrestre”.
A isto acrescenta que com esta iniciativa, pretende-se “criar espaços mais verdes, combater as alterações climáticas e proteger a biodiversidade”.
O Dia da Floresta Autóctone foi criado para promover a preservação e plantação de espécies nativas, que fazem parte do património natural. As condições meteorológicas típicas de novembro, com temperaturas mais amenas e alguma precipitação, são ideais para a plantação de árvores.
As florestas autóctones desempenham um papel essencial na manutenção do equilíbrio ecológico e na sustentabilidade dos ecossistemas. Adaptadas às condições do solo e do clima do território, estas contribuem para o equilíbrio biológico das paisagens e para a preservação da diversidade genética. Além disso, são o refúgio e local de reprodução para diversas espécies nativas, ajudando ainda a reduzir o efeito de estufa e a regular o ciclo hidrológico e a qualidade da água.