Junta de Corroios cria serviço de apoio psicológico para ajudar a superar impacto da pandemia

Junta de Corroios cria serviço de apoio psicológico para ajudar a superar impacto da pandemia

Junta de Corroios cria serviço de apoio psicológico para ajudar a superar impacto da pandemia

Serviço pretende incidir na gestão de emoções, desenvolvimento das capacidades de resistência psicológica e na promoção da sensação de segurança

 

A Junta de Freguesia de Corroios, concelho do Seixal, criou um projecto de apoio psicológico à população para ajudar a gerir as emoções face ao impacto de dois anos de pandemia.

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Os objectivos deste serviço incidem na gestão de emoções, no desenvolvimento das capacidades de resistência psicológica, na redução do risco de surgimento ou agravamento de problemas de saúde mental e na promoção da sensação de segurança.

Segundo Marta Oliveira, técnica da Junta de Freguesia de Corroios, o serviço começou há pouco tempo de forma presencial nas instalações do Auditório José Queluz, ainda que com um pequeno grupo de pessoas, dados os constrangimentos da pandemia.

Este programa de apoio à população em situações de ansiedade e desenvolvimento de medos, sentimentos de fragilidade e agravamento da doença de foro psicológico foi criado em parceria com a Associação para a Inclusão do Desenvolvimento Sustentável – AMIDS.

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No início da pandemia, o concelho do Seixal activou ainda uma linha de apoio psicológico em parceria com a associação Voz do Amor, que funcionou de 24 de Março a 30 de Junho de 2020, tendo atendido 100 pessoas, a maioria mulheres, com idades entre os 11 e os 76 anos.

De acordo com o presidente da associação Voz do Amor, João Carvalho, foram apuradas diversas vulnerabilidades e aparentes patologias, sendo as mais predominantes a questão do isolamento social, a ansiedade, o pânico e alguns quadros a configurarem depressão e perturbações de comportamento.

Recorreram à linha pessoas de várias zonas do concelho do Seixal, assim como residentes em Almada e Barreiro, e foram efectuados diversos encaminhamentos para serviços de saúde e instituições concelhias.

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Durante este período, segundo o município, foram acompanhadas 67 pessoas e realizaram-se 649 sessões de atendimento. Apesar de a linha se encontrar inactiva desde Novembro, foi mantido o acompanhamento de casos activos até à sua resolução, não sendo recebidas novas situações, porque a procura diminuiu substancialmente.

A autarquia assegura que continua, no entanto, a prestar apoio através da sua Linha de Apoio Social (LAS) e sempre que se verifiquem casos mais complexos são encaminhados para as entidades competentes.

GC

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