“Imagens do Tejo” é uma exposição que não morrerá na memória

“Imagens do Tejo” é uma exposição que não morrerá na memória

“Imagens do Tejo” é uma exposição que não morrerá na memória

Certame está patente na Galeria de Exposições Augusto Cabrita até dia 15 de Julho

 

“Imagens do Tejo” é o nome dado à exposição patente na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, no Fórum Cultural do Seixal. Trata-se de uma mão cheia dos mais carismáticos trabalhos, a cores e preto-e-branco, precisamente, de Augusto Cabrita, considerado um dos maiores fotógrafos portugueses de todos os tempos.

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A memória dos que visitarem o certame, que pode ser feito até 15 de Julho, jamais deixará morrer a verdade e o humanismo que ressaltam das imagens trabalhadas em fracções de segundo e aberturas de objectiva, que só Augusto Cabrita detinha o segredo.

Pode ser dito que o artista voltou a uma casa que o  enorme talento obrigou a baptizar com o seu nome. António Homem Cardoso chamou-lhe mestre, Armando Baptista Bastos disse que ele oferecia olhares que falavam, enquanto Dinis Machado considerou que Augusto Cabrita foi um mestre de fotógrafos e narrador de amigos.

“Notável poeta da imagem, soube captar como ninguém os matizes e cambiantes de cor e luz dessa paisagem indefinida que o viu nascer e crescer – o Tejo”, escreveu Paulo Silva, presidente da Câmara do Seixal, na abertura do catálogo da exposição, cuja capa reproduz uma famosa fotografia que lhe valeu inúmeros prémios.

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“As suas palavras e atitudes – expressões de afecto, paixão e emoção – foram e continuarão a ser importante referência para todos aqueles que com ele contactaram”, acentuou o autarca.

“Olheiro dos acontecimentos e historiador da actualidade”

O artista nasceu no Barreiro, a 16 de Março de 1923, e faleceu a 1 de Fevereiro de 1993. Colaborou com jornais e revistas como fotógrafo, trabalhou em televisão, foi operador de câmara, director de fotografia, realizador e produtor, mas sempre de câmara fotográfica pronta a disparar. Foi, como diz no catálogo, “um olheiro dos acontecimentos, um historiador da actualidade”.

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Augusto Cabrita é autor, entre muitas outras coisas, de mais de 300 pequenos filmes para o antigo programa de TV “Vamos Jogar no Totobola” e dos documentários “Lisboa” e o “Forcado”.

Foi agraciado com várias distinções, com destaque para o Grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1985), a Medalha de Ouro da Cidade do Barreiro (1986) e Medalha de Mérito Distrital, Setúbal (1991).

Homem de muitos saberes e distintos ofícios, recebeu imensos prémios, tanto na área da cinematografia como na fotografia, atribuídos pelas mais prestigiosas instituições nacionais que se consagram à divulgação da arte e da cultura.

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