3 Julho 2024, Quarta-feira

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Governo e Câmara do Seixal assinam protocolo para realojamento das famílias que vivem em Vale de Chícharos

Governo e Câmara do Seixal assinam protocolo para realojamento das famílias que vivem em Vale de Chícharos

Governo e Câmara do Seixal assinam protocolo para realojamento das famílias que vivem em Vale de Chícharos

A Câmara Municipal do Seixal e a Santa Casa da Misericórdia assinam amanhã um protocolo de colaboração com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana para a resolução dos problemas habitacionais em Vale de Chícharos até 2022.

O protocolo, que será homologado pelo ministro do Ambiente e pela secretária de Estado da Habitação, prevê um investimento global superior a 15 milhões de euros, a realizar entre 2018 e 2022, tendo em vista o realojamento de 234 famílias que residem em prédios inacabados que, entre muitos outros problemas, têm os pilares degradados, as paredes em tijolo, sem qualquer revestimento, e não oferecem condições mínimas de habitabilidade.

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Segundo uma nota de imprensa do Ministério do Ambiente, “dada a dimensão e complexidade da operação – que implica o realojamento de elevado número de famílias e a demolição dos edifícios ocupados -, este processo será realizado de forma faseada, ao longo de cinco anos”.

“A primeira fase desta operação terá lugar no ano de 2018 e dará prioridade ao realojamento das 64 famílias que se encontram em situação especialmente crítica, dada a existência de riscos de segurança do edifício, no lote 10 do Loteamento da Quinta de Vale de Chícharos”, acrescenta a nota de imprensa do gabinete do ministro João Pedro Matos Fernandes.

No passado mês de Outubro, a Câmara do Seixal revelou que os técnicos do município tinham efectuado uma vistoria aos edifícios em causa e que não tinham detectado “qualquer risco de colapso iminente”, na sequência de uma outra avaliação feita, a título individual, pelo engenheiro civil Tiago Braga Abecassis, que alertava para o perigo de derrocada de dois imóveis.

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A Câmara Municipal do Seixal solicitou também os serviços do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que, segundo a autarquia, numa primeira inspecção aos edifícios também não identificou qualquer risco de colapso iminente, mas que remeteu para mais tarde uma análise mais aprofundada.

Lusa

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