No mesmo espaço funciona a Galeria de Exposições Augusto Cabrita, a biblioteca e o auditório municipal
Quando foi inaugurado, a 26 de Novembro de 1993, o Fórum Cultural do Seixal foi considerado o maior centro, construído de raiz, de actividades culturais no Distrito e Setúbal. No próximo domingo comemora 30 anos, mas as iniciativas a assinalar esta data começam na sexta-feira, 24 de Novembro. Vão ser transversais a várias áreas culturais e dirigidas a públicos de diferentes idades.
“Ao longo de 30 anos, o Fórum Cultural do Seixal tem marcado a história da cultura no concelho”, comenta Paulo Silva, presidente da Câmara do Seixal, que realça terem passado por este edifício, frente à baía, “artistas locais” e também “grandes nomes da cultural nacional e internacional nas vertentes da literatura, das artes e do espectáculo”. É este caminho de “qualidade”, que o autarca afirma ser para “continuar a trilhar”.
No mesmo espaço funciona a Galeria de Exposições Augusto Cabrita, a biblioteca e o auditório municipal, o que permite à autarquia organizar um programa comemorativa que passa pelo “Concerto Pedagógico de Jazz”, por Isabel Rato Quinteto, a apresentação do livro “A intuição da ilha”, exposições de fotografia de Jorge Velez e ainda,“Os dias de José Saramago em Lanzarote”, de Pilar del Río, a peça “Romeu e Julieta”, pelo Teatro da Terra, ou o Cineconcerto ao Piano por Filipe Raposo.
Com cerca de 350 lugares, a acústica do auditório continua a receber elogios de artistas locais, nacionais e estrangeiros que têm reconhecido o privilégio de pisar o seu palco. Um facto referido pelos músicos que fizeram o êxito de edições sucessivas do SeixalJazz, por grupos de teatro e dança, entre outros.
Por sua vez a Galeria de Exposições Augusto Cabrita nasceu com o objectivo de incentivar a criação artística, divulgar trabalhos de artistas locais e promover trocas culturais e artísticas, acolhendo, igualmente, apresentações de livros e encontros com autores locais e nacionais.
O Fórum Cultural do Seixal “assume um entendimento da cultura relacionada aos hábitos, costumes e identidade das gentes do concelho, apoiando a criação artística e definindo espaços e iniciativas onde é partilhada”, realça a autarquia.