De 13 a 23 de novembro oito peças de teatro levam ao público interpretações e criações sobre temas atuais. Há ainda atividades para crianças e famílias

A 42.ª edição do Festival de Teatro do Seixal vai passar por vários palcos do concelho entre esta quinta-feira, 13 de novembro, até 23 de novembro, com interpretações e criações sobre temas atuais, como as lutas do quotidiano, as ameaças aos direitos e liberdades conquistados, a afirmação da dignidade individual e coletiva, as patranhas da desinformação, os perigos do consumo desenfreado e desprezo pelo planeta Terra, o património legado por aqueles que nos antecederam, o nosso lugar no tempo e no mundo.  

A privilegiar projetos de autores contemporâneos e artistas emergentes, o festival, com entrada gratuita, inclui três espetáculos com tradução em língua gestual portuguesa e audiodescrição.

Segundo a Câmara do Seixal, “este ano os sonhos voltam a acontecer em diferentes palcos, no Fórum Cultural do Seixal e no Cinema S. Vicente, na Associação de Amigos do Pinhal do General, Escola Secundária de Amora – onde haverá uma sessão exclusiva para público escolar – e na Sociedade Filarmónica União Arrentelense. 

Em destaque vão estar os ateliês e oficinas relacionadas com algumas peças e uma tertúlia poética nas instalações do Teatro da Terra, na Torre da Marinha, com as atrizes Maria João Luís e Manuela Couto.

A42.ª edição do Festival de Teatro do Seixal começa a 13 de novembro com a peça Burn Burn Burn levada à cena pela companhia Os Possessos, a partir de “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury. A criação é de Catarina Rôlo Salgueiro e Isabel Costa. É no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, às 21h30. Esta peça tem interpretação bilingue em Língua Gestual Portuguesa, com audiodescrição.

A 14 e novembro, o Cinema S. Vicente recebe às 21h30, a peça Ode aos Meus Homens ou O Maior Silêncio do Mundo, pelo Teatro Bravo, com base num texto de Rafael Diaz Costa.

O grupo Lua Cheia – Teatro para Todos vai estar em cena no sábado, às 17h00, na Associação de Amigos do Pinhal do General, dia 15 de novembro, com a peça No Tempo em Que Não Podia Voar com texto e encenação de Carolina Picoito Pinto.

Dia 16, domingo, às 17h00, o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal recebe a peça Uma Solidão Demasiado Ruidosa pelos Artistas Unidos, a partir do romance de Bohumil Hrabal.

O mesmo auditório é palco a 20 de novembro, às 21h30, de Empregos Modernos, pelo teatro meia-volta e depois à esquerda quando eu disser, com base num texto de Chris Thorpe. Também esta peça tem interpretação bilingue em Língua Gestual Portuguesa, com audiodescrição.

Na sexta-feira 21 de novembro, às 21h00, a peça Gosto, Logo Existo, interpretada pela companhia Terceira Pessoa, com base num texto de Raquel S., a partir de “Gosto, Logo Existo”, de Isabel Meira, vai estar na Escola Secundária de Amora.

Somos Todas Baba Yaga, representada pela Sociedade das Primas, com texto da Sociedade das Primas, vai estar dia 22, sábado, às 21h30 na Sociedade Filarmónica União Arrentelense.

A fechar o festival, a 23 de novembro, domingo, às 17h00 a peça O Estado do Mundo (Quando Acordas) pela
Formiga Atómica, com texto de Inês Barahona e Miguel Fragata vai estar Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal. Esta peça tem interpretação bilingue em Língua Gestual Portuguesa, com audiodescrição.

Além dos espetáculos vão existir atividades com escolas, público infantil e público em geral, como uma oficina de serigrafia com impressão de um desenho alusivo ao 25 de Abril, na Associação Amigos do Pinhal do General, e um encontro “À Mesa com Poemas”, com Maria João Luís e Manuela Couto, nas instalações do Teatro da Terra, na Torre da Marinha.