O protocolo de reciclagem é assinado amanhã, quarta-feira, entre a autarquia, a AMARSUL e a Associação do Café
A Câmara Municipal do Seixal, a Associação Industrial e Comercial do Café e a AMARSUL – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos assinam amanhã, quarta-feira, 3 de Julho, às 15h00, o protocolo Projecto de Reciclagem de Cápsulas de Café. No auditório dos Serviços Centrais da autarquia, nesta sessão vão estar todas as entidades signatárias do documento, com destaque para os seis representantes das maiores empresas de café a nível nacional.
“Este é mais um passo rumo ao compromisso com a sustentabilidade e a promoção da economia circular, mediante a disponibilização de um ecocentro móvel e de contentores distribuídos por vários equipamentos municipais”, diz o presidente da Câmara do Seixal. Ainda segundo Paulo Silva, desta forma “qualquer pessoa poderá depositar as suas cápsulas de café usadas, independentemente das marcas ou dos materiais de que sejam feitas (plástico ou alumínio), para posterior reciclagem”.
O destino dos invólucros de plástico ou de alumínio transformar-se-ão noutros objectos do quotidiano e a borra do café será utilizada para composto natural, ou seja, fertilizante para enriquecer as terras agrícolas. “Estamos orgulhosos por nos associarmos a outros municípios onde esta já é uma prática corrente”, diz ainda o autarca.
O funcionamento desta medida ambiental tem por base um ecocentro móvel, e ainda alguns pontos de recolha existentes nos vários equipamentos municipais, como é o caso dos edifícios dos Serviços Centrais e dos Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal, “permitindo a reciclagem integral dos receptáculos de café e dando-lhes assim uma nova vida”, refere a autarquia.
No município vai ainda existir um ecocentro municipal fixo, encontrando-se um segundo equipamento desta natureza em fase final de construção.
“Pretende-se também envolver as quatro juntas de freguesia do concelho, criando pontos de recolha nas suas áreas de atendimento ou noutros espaços designados para o efeito e, numa segunda fase, envolver os restaurantes que farão parte do circuito exclusivo de biorresíduos”, acrescenta a autarquia.
No município do Seixal, existe, ainda, um ecocentro municipal fixo, encontrando-se um segundo equipamento desta natureza em fase final de construção.