Forma integrada de prestar cuidados primários hospitalares e continuados aos cidadãos, incluindo os estrangeiros não residentes
A importância das Unidades Locais de Saúde para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utentes foi tema de um debate que reuniu socialistas do Seixal e Almada, no auditório da Junta de Freguesia de Corroios. Lançado conjuntamente por ambas as concelhias, o argumento “Unidades Locais de Saúde: que desafios?”, contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, e do vice-presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Jorge Seguro Sanches.
Com o objectivo de discutir as vantagens e os desafios das Unidades Locais de Saúde, como forma integrada de prestar cuidados primários, hospitalares e continuados aos cidadãos, incluindo os estrangeiros não residentes, neste debate, que decorreu na noite de 14 de Março, foram abordados temas como a criação da Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, que “irá beneficiar os habitantes dos dois concelhos”, conclui comunicado da estrutura socialista de Almada.
Ivan Gonçalves, presidente da Concelhia do PS Almada e deputado à Assembleia da República, que moderou o debate, destacou a importância destas unidades como sendo “um modelo testado e que permite uma maior articulação entre os diferentes níveis de cuidados”. E acrescentou: “com as Unidades Locais de Saúde é possível garantir uma maior eficiência na gestão dos recursos humanos e materiais disponíveis”.
Por sua vez Samuel Cruz, presidente da Concelhia do PS do Seixal, salientou que a Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, representa “um incentivo à integração de cuidados, permitindo um acompanhamento do utente desde o nascimento até à fase final da vida”. Na sua opinião, estas estruturas são uma “solução que permite poupanças, por evitar redundâncias, e incentiva a prevenção e promoção da saúde em detrimento dos cuidados hospitalares”.
Neste debate participaram ainda Eduardo Rodrigues, gestor e vereador da Câmara Municipal do Seixal, Catarina Paulino, administradora hospitalar e membro da direcção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, e José Miranda, assistente social no Hospital Garcia de Orta.
