A Câmara Municipal do Seixal defendeu a “necessidade urgente” de se realizarem obras na escola Básica Paulo da Gama, em Amora, defendendo que o equipamento diversas debilidades que prejudicam a população escolar.
“São por demais evidentes as debilidades ao nível das infraestruturas de água, saneamento, electricidade, coberturas, pavimentos, cozinha, pavilhão desportivo, espaços exteriores e dos próprios edifícios que a compõem. Os problemas detectados e as insuficiências são de tal ordem que justificam e exigem uma intervenção generalizada com vista à sua requalificação global”, refere a autarquia em comunicado.
Joaquim Santos (PCP), presidente da autarquia, afirmou que está preocupado com o estado em que se encontram as escolas básicas do 2.º e 3.º ciclo e secundárias do concelho, havendo duas em particular que necessitam de “cuidados urgentes”.
“A escola João de Barros, que já tem um plano de obra, e a Paulo da Gama, que não têm ainda qualquer planeamento ou calendário de intervenção. A escola Paulo da Gama, que conta já com 43 anos, tem ainda muitas infraestruturas do seu tempo inicial, pelo que está inadequada para o serviço público de educação que queremos para as nossas crianças e jovens”, salientou.
O autarca, que visitou a escola, salientou que os problemas afectam os docentes, funcionários e os cerca de 700 alunos que frequentam aquele estabelecimento de ensino.
“A escola não reúne as condições adequadas pelo que iremos solicitar novamente uma reunião com o Ministro da Educação, apesar de já o termos feito há um ano, sem qualquer resposta”, concluiu.
A visita foi também acompanhada pela directora do agrupamento, Paula Campos, que referiu que esta “é uma escola com 43 anos, sem um plano conhecido que envolva a sua reestruturação e a sua reabilitação total, incluindo a rede de esgotos e saneamento, o quadro eléctrico, as coberturas, que necessitavam de uma intervenção de fundo, a cozinha, os balneários, o pavilhão gimnodesportivo, os pátios exteriores, que representam algum perigo para os alunos, entre outros problemas, que vamos resolvendo e que nos quais a tutela também vai intervindo”.
Vanessa Silva, vereadora com o pelouro da educação, acrescentou ainda que “é uma escola com 700 alunos, que funciona em horário duplo, e na qual a comunidade se revê no que se refere ao seu projecto educativo. É um projecto de proximidade, com qualidade, com uma biblioteca escolar que funciona, com professores que desenvolvem projectos junto com a comunidade, pais, alunos, autarquia, junta de freguesia, mas que ainda assim não colmata as necessidades de requalificação que se fazem sentir no espaço físico.”