Teresa Morais, Maria Luís Albuquerque e Ana Clara Birrento reforçam necessidade de a coligação voltar a ser poder
Teresa Morais, cabeça-de-lista pela Alternativa Democrática ao círculo eleitoral de Setúbal nas próximas eleições legislativas, aponta o dedo ao PS e considera que o governo liderado pelos socialistas “nada resolveu em oito anos” e que esta última administração encontrou vários desafios “na saúde, na habitação, na segurança e na mobilidade”.
As declarações foram feitas esta quinta-feira na apresentação da lista completa dos candidatos da coligação PSD/CDS-PP na zona ribeirinha do Seixal, num ambiente de ‘casa cheia’. A vice-presidente da Assembleia da República não deixou de focar um tema que considera preocupante no distrito. “Há uma criminalidade no distrito que desassossega as pessoas e que preocupa muita gente. Há focos dessa criminalidade muito preocupantes, como a criminalidade juvenil e grupal, e a violência doméstica que tem no nosso distrito uma incidência superior há que tem o conjunto do País. E, portanto, a segurança é também uma preocupação nossa, ao nível nacional e distrital”, lê-se em informação enviada à redacção d’O SETUBALENSE.
A apresentação foi feita no feminino tendo também contado com palavras de Maria Luís Albuquerque, comissária europeia para os Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento que também já foi cabeça-de-lista pelo distrito, a reconhecer a competência dos integrantes da lista.
“Setúbal tem, mais uma vez, uma lista extraordinária. E não é preciso sequer acreditarem naquilo que eu estou a dizer, basta ver aquilo que foi feito ao longo de quase um ano em que estiveram a exercer o mandato, no Governo e no Parlamento, para ver a qualidade das pessoas que Setúbal faz eleger pela AD”.
Já Ana Clara Birrento, vice-presidente dos democratas cristãos e primeira indicação do partido na lista de Setúbal, deixou votos para que, no dia seguinte à eleição, possa haver “estabilidade”. “Parece que já passou mais tempo, mas efectivamente foram só 11 meses. No dia 19 de Maio, espero que tenhamos estabilidade, paz social, governabilidade, moderação, humildade, com um Primeiro-Ministro que tem dado a perceber a todo o País (…) a sua competência, a sua capacidade e o seu foco na resolução dos problemas das pessoas”.
