Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em 48 habitações a custos controlados

Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em 48 habitações a custos controlados

Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em 48 habitações a custos controlados

Álvaro Beijinha, revelou que “está prevista ainda a requalificação de mais quatro fogos em Santiago do Cacém”

A Câmara de Santiago do Cacém aprovou a abertura do concurso público para a construção de 48 habitações a custos controlados em duas freguesias deste concelho, num investimento de 7,2 milhões de euros.

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“O concurso público foi aprovado em reunião de câmara para lançarmos a empreitada que visa a construção de 24 fogos em Vila Nova de Santo André e outros 24 fogos em Cercal do Alentejo”, explicou esta terça-feira à agência Lusa o presidente do município, Álvaro Beijinha.

Segundo o autarca, o projecto insere-se na Estratégia Local de Habitação (ELH), após “um levantamento social que foi feito” neste território, e também no Programa 1.º Direito.

Em comunicado, o município indicou que está prevista a “construção dos dois edifícios habitacionais multifamiliares a custos controlados” com o objectivo de “facilitar o acesso à habitação para um maior número de famílias, oferecendo arrendamento a preços inferiores aos praticados no mercado”.

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“No total, serão criadas 48 novas habitações, sendo 24 fogos em cada localidade, resultado do levantamento de necessidades realizado” no âmbito da ELH, indicou.

Segundo a autarquia, o concurso público prevê o desdobramento da empreitada em dois lotes, sendo o Lote 1 referente ao edifício de Vila Nova de Santo André e o Lote 2 correspondendo ao edifício de Cercal do Alentejo, cada um com um custo base estimado de 3,6 milhões de euros.

Questionado sobre a escolha destas freguesias para a construção de habitação a custos controlados, o autarca justificou com a existência de “terrenos municipais nas duas localidades” e com a morfologia do solo.

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“Os projectos são iguais [e] conseguiram adaptar-se à morfologia do terreno nos dois locais”, disse, apontando para o início da obra “ainda este ano”.

À Lusa, Álvaro Beijinha, revelou que “está prevista ainda a requalificação de mais quatro fogos em Santiago do Cacém”, estando os projetos a serem ultimados, para que a empreitada possa ser lançada “ainda este ano”.

Isto “corresponde a 52 famílias” que serão contempladas por este programa, precisou o autarca, acrescentando que vai ser elaborado “um regulamento com critérios para a cedência” das habitações “às questões mais prioritárias”.

Ainda de acordo com Álvaro Beijinha, apesar de não ter conseguido ter o “projecto aprovado” e “lançar o concurso” público para aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o município prevê avançar, numa segunda fase, com “a construção de mais 48 fogos em Santiago do Cacém”.

Também em relação ao projecto de construção dos dois edifícios habitacionais multifamiliares a custos controlados em Vila Nova de Santo André e em Cercal do Alentejo, existe “o risco de não conseguir” financiamento do PRR, afirmou.

No entanto, argumentou, “o Governo anunciou que garante o financiamento, ainda que não a 100%, dos projetos que não conseguissem ser executados nos prazos do PRR”.

A construção da habitação acessível foi candidatada pelo Município de Santiago do Cacém ao financiamento do PRR, no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

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