Maior fatia do bolo pertence à Casa do Povo que pretende construir uma estrutura residencial para idosos
O concelho de Santiago do Cacém prevê contar com mais 67 camas e um novo equipamento social para idosos, no âmbito de três candidaturas ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
As candidaturas representam um investimento de 2,6 milhões de euros e foram apresentadas por “três instituições que dão respostas em locais diferentes do concelho”, avançou à agência Lusa a vereadora da Câmara de Santiago do Cacém, com o pelouro da Acção Social, Sónia Gonçalves.
As três candidaturas, inseridas na medida ‘Requalificação e Alargamento da Rede de Equipamentos e Respostas Sociais’, receberam parecer favorável do Conselho Local de Acção Social de Santiago do Cacém (CLASSC), que esteve reunido no passado dia 17 de Fevereiro. O maior investimento pertence à Casa do Povo de Cercal do Alentejo e prevê a construção “de raiz” de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) com capacidade para “45 lugares”, no valor de “1,6 milhões de euros”, indicou.
Para a autarca, “esta resposta é muito importante” uma vez que Cercal do Alentejo, a terceira maior freguesia do concelho de Santiago do Cacém, “não tem uma estrutura residencial para idosos”.
Também a Casa do Povo de Abela ambiciona o “aumento da capacidade” da ERPI e avançou com uma candidatura que, se receber financiamento do PRR, “consegue acrescentar mais 15 lugares”, num investimento de 570 mil euros, adiantou.
Já a Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém apresentou uma candidatura para “a ampliação e remodelação interior” do edifício das Residências do Pinhal, estando “em causa mais sete lugares”, num investimento de cerca de 500 mil euros.
Trata-se de “uma oferta social que é absolutamente essencial” para o concelho de Santiago do Cacém, reconheceu a autarca, acrescentando que estes projectos vão permitir não só “aumentar as respostas” para as pessoas idosas, como “tornar estas estruturas mais sustentáveis”.
“Quanto maior for a resposta, também maior é a possibilidade de as instituições terem auto-sustentabilidade financeira, o que é muito importante, porque temos aqui alguns casos com situações financeiras que obrigam a um grande controlo de custos e a uma gestão muito criteriosa e rigorosa”, concluiu.