Moradores de Santiago do Cacém exigem recuperação de estradas ao longo do novo IP8

Moradores de Santiago do Cacém exigem recuperação de estradas ao longo do novo IP8

Moradores de Santiago do Cacém exigem recuperação de estradas ao longo do novo IP8

Mais de 600 pessoas realizaram um abaixo assinado para entregar às Infraestruturas de Portugal no sentido de não esquecer as estradas

Moradores de várias localidades nos arredores de Santiago do Cacém exigem ao Governo a reparação de estradas que dão acesso ao IP8, ou IC33, que está actualmente em obras de alargamento de vias.

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Mais de 600 pessoas realizaram um abaixo assinado para entregar às Infraestruturas de Portugal no sentido de não esquecer as estradas paralelas ao IP8 durante as obras de alargamento do mesmo entre Sines e Grândola.

Sónia Reis, moradora em Ademas, critica o “esquecimento de toda a zona à volta do IP8 no concelho de Santiago do Cacém, onde a maior parte das estradas ainda são de terra batida e as que têm alcatrão já estão bastante degradadas”. A alentejana juntou-se ao Movimento de Utentes do IP8 e recolheu as 600 assinaturas e recusa um eventual atirar de responsabilidades para a autarquia. “Já nos disseram que seria competência da autarquia, mas não é, tratam-se de acessos ao IP8 que passam por várias localidades ao largo de Santiago do Cacém e onde os moradores têm enfrentado vários problemas”, afirma.

As obras de alargamento do IP8 desde o fim da A26 em Relvas Verdes, no sentido Sines-Grândola, começaram no final do verão. O alargamento vai tornar o IP8 num perfil de auto-estrada, com duas faixas em cada sentido até ao nó da A2 em Grândola. “Esta nova estrada vai servir muito o Porto de Sines e o trânsito de pesados para a A2. Se houver algum acidente com camiões de matérias perigosas e tiver que se cortar a estrada, não há alternativas para o trânsito que não as estradas lastimáveis de terra batida ao largo do IP8”, diz a moradora em Ademas.

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Sónia tem que percorrer seis quilómetros em terra batida para chegar ao IP8 no Roncão, em Santiago do Cacém. “Passamos de estradas de terra batida para um piso de auto-estrada, não faz sentido. Quem quiser aceder ao hospital do Litoral Alentejano, tem vários problemas e quando chove ficamos isolados”.

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