Manuel Pisco diz que após 50 anos do 25 de Abril, o País está a sentir o “peso da responsabilidade” da democracia
Meio século depois do 25 de Abril, o País sente hoje “o peso da responsabilidade da democracia” e o momento requer “o combate a todas as formas de pobreza”, defendeu o presidente da Assembleia Municipal de Setúbal na abertura da sessão solene que decorreu esta quinta-feira de manhã no Fórum Luísa Todi.
Manuel Pisco (CDU) recordou que persiste a “pobreza económica, de rendimentos, pobreza educativa, na habitação, na saúde e na justiça”.
O autarca comunista sublinhou que “para muitos, o Estado ainda está acima do povo” e que “as formas de ataque à democracia são sub-reptícias e, na maioria das vezes, imperceptíveis”.
Entre as ameaças, o presidente da assembleia identifica o “justicialismo” e a concentração de riqueza.
“A luta cívica é fundamental para manter a democracia viva”, afirma Manuel Pisco que aponta a necessidade de novas lideranças políticas, económicas e sociais, “democráticas”.
Na sessão solene da Assembleia Municipal de Setúbal falaram representantes de todas as forças políticas eleitas, nomeadamente Simão Calixto (CDU), Eunice Pratas (PS), Nuno Carvalho (PSD), Luís Maurício (Chega), Vítor Rosa (BE), que preferiu exibir um filme, Mariana Vivina Crespo (PAN) e Flávio Lança (IL).
A última intervenção foi do presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins (ver outra notícia).
A sessão abriu com a actuação dos Paganinus, grupo, criado há 20 anos, do Conservatório Regional de Música de Setúbal (CRMS), em que as crianças interpretaram alguns clássicos, e terminou com a entoação de Grândola Vila Morena e do Hino Nacional (ver vídeo na página d’O SETUBALENSE no Facebook).