Município de Palmela delega competência recebida do Estado. Protocolos com Centro Social de Quinta do Anjo, COI e Cáritas Diocesana assinados
A Câmara Municipal de Palmela vai transferir um total anual de 396 mil e 537 euros para três Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, às quais decidiu delegar o funcionamento do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), no âmbito das competências transferidas pelo Estado e ontem assumidas pelo município.
O Centro Social de Quinta do Anjo recebe 149.858,20€ para garantir o funcionamento do SAAS nas freguesias de Palmela e Quinta do Anjo; a Fundação COI encaixa 148.226,20€ para assegurar o serviço na freguesia de Pinhal Novo; e a Cáritas Diocesana de Setúbal 98.452,80€ para o desempenhar na União das Freguesias de Poceirão e Marateca.
Os protocolos para o efeito com as três IPSS foram rubricados na passada sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Palmela, aprovados que haviam sido na véspera, por unanimidade, pelo executivo liderado por Álvaro Balseiro Amaro.
Em informação publicada no site municipal, o presidente da autarquia diz ter “muita esperança” na forma como estas IPSS podem assegurar o serviço. “Acreditamos no vosso trabalho. O município não prescindiria da experiência de quem tem estado no terreno ao longo dos anos e não vê outra forma de operacionalizar as novas competências” , afirmou.
Na mesma nota, a edilidade cita ainda os responsáveis pelas três IPSS e foca um denominador comum: a vantagem, reconhecida por todos, de uma proximidade que assim é garantida.
“Fico contente por estarmos a trabalhar mais próximo das pessoas e com a autarquia”, disse Alpendre Sousa, que preside à direcção do Centro Social de Quinta do Anjo, instituição com experiência no trabalho ao nível do RSI e da Acção Social.
Com idêntica experiência, no domínio do RSI, a Fundação COI também partilha o mesmo sentimento, conforme admitiu Carlos Taleço, presidente do Conselho de Administração, que deixou uma promessa: “Vamos fazer o nosso melhor e colaborar co#mo sempre com o município”.
Já Paulo Cruz, presidente da direcção da Cáritas Diocesana de Setúbal, reconheceu ainda que aquele serviço da Igreja tem “grande expectativa” no desenvolvimento deste trabalho conjunto.
De acordo com a autarquia, os protocolos resultaram de “um diálogo continuado” e o envelope financeiro a atribuir às três IPSS “permite responder às necessidades relativas a recursos humanos, instalações e funcionamento dos SAAS”.
Além do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), o município assumiu também, desde ontem, a celebração e acompanhamento dos contratos de inserção dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).