Inauguração contou com presenças do presidente da Liga dos Combatentes e de representantes das Forças Armadas
Está erguido na Avenida dos Ferroviários, em Pinhal Novo, e traduz reconhecimento a todos aqueles que, oriundos do concelho de Palmela, defenderam e representaram a pátria lusa, nos mais diversos cenários de conflito ou catástrofe além-fronteiras. O Monumento aos Combatentes do Concelho de Palmela foi inaugurado na última quinta-feira, 12, pelo município de Palmela e pelo Núcleo de Pinhal Novo da Liga dos Combatentes.
“Uma merecida homenagem aos homens e mulheres que, em diferentes épocas da nossa História e em múltiplos cenários de guerra e conflito, têm representado o nosso país, procurando proteger e auxiliar as pessoas mais vulneráveis e repor a paz”, disse Álvaro Balseiro Amaro, presidente da autarquia, durante a cerimónia que contou com as presenças do tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, que preside à Liga dos Combatentes, e do coronel Carlos Oliveira, presidente da direcção do Núcleo de Pinhal Novo, além de representantes das Forças Armadas e do movimento associativo, entre outros.
Uma homenagem traduzida por um monumento “há muito desejado pelo Núcleo de Pinhal Novo [da Liga dos Combatentes]”, que foi erigido numa localização estratégica. “Junto ao principal eixo de circulação do maior núcleo urbano deste concelho, numa zona de forte expansão”, realçou o autarca, sem deixar de enaltecer todos os que elevam o nome da Nação na adversidade.
“Somos e seremos sempre pela paz e, por isso mesmo, a nossa profunda gratidão aos homens e mulheres combatentes que levam o nome de Portugal ao peito em múltiplas missões pelo mundo, de cariz humanitário, vigilância, protecção e socorro, em defesa dos direitos humanos e dos valores da solidariedade e da paz.”
Mensagem “intemporal e inspiradora”
No monumento de Pinhal Novo – que “não é um acto isolado em Portugal” e que se junta “ao sentimento profundo do povo português”, salientou Chito Rodrigues – é apresentada uma inscrição com os olhos postos no passado, no presente e no futuro. “A todos os combatentes que nas planícies de Flandres, no Ultramar, nos balcãs, nos desertos do Iraque, nas savanas da República Centro Africana, do Mali, em Timor-Leste, e em muitos outros lugares, serviram Portugal bem como aqueles que apoiaram as autoridades em acidentes graves, catástrofes, salvamentos ou emergências médicas. Que a força de espírito de todos eles perdure em ti, combatente do futuro”, lê-se no memorial.
Uma mensagem “intemporal e inspiradora”, considerou Carlos Oliveira, que lembrou o papel activo que o Núcleo de Pinhal Novo – sediado no Monte Francisquinho e a comemorar 12 anos de existência – tem vindo a desempenhar no âmbito da solidariedade social.
O projecto do monumento tem a assinatura do arquitecto Eduardo Varandas, da Administração Central da Liga dos Combatentes, e foi executado pela Tecnorém, Engenharia e Construções, S.A.