26 Junho 2024, Quarta-feira

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Estudo revela ansiedade e depressão entre trabalhadores da autarquia

Estudo revela ansiedade e depressão entre trabalhadores da autarquia

Estudo revela ansiedade e depressão entre trabalhadores da autarquia

Diagnóstico pós-pandemia e plano de saúde ocupacional apresentados em seminário que reuniu 300 participantes

 

“Ansiedade, depressão e privação de sono” foram sintomas detectados em alguns trabalhadores da Câmara de Palmela, na sequência de um estudo promovido pela autarquia, no rescaldo da pandemia de covid-19, em 2022. A revelação foi feita por Álvaro Balseiro Amaro, durante a sessão de abertura do “Seminário Nacional Saúde Mental – Intervenção em Contexto Laboral”, que juntou 300 participantes, na passada terça-feira, 10, no Cine-Teatro São João.

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Foi a partir desse estudo – cujo diagnóstico foi apresentado no decorrer do evento, tal como o Plano Estratégico Municipal de Saúde Ocupacional – que o município decidiu juntar especialistas e outros oradores num debate, à escala nacional, sobre a temática. “Para a literacia em saúde mental, reflexão e partilha de conhecimentos, experiências e boas práticas de intervenção, desenvolvidas e implementadas em contexto laboral, como estratégias indutoras de melhorias na saúde”, justificou o presidente da autarquia, que adiantou um outro objectivo da iniciativa: “Desmistificar e desconstruir preconceitos”.

Já Luís Miguel Calha, vereador na Câmara de Palmela responsável pelo pelouro dos Recursos Humanos, deu a conhecer o Plano Estratégico Municipal de Saúde Ocupacional, que está a ser implementado. Uma ferramenta essencial para permitir intervir na área da saúde mental, de forma a que Palmela reforce a sua condição enquanto “município de excelência para trabalhar” e para que seja “reconhecido pelas boas práticas de gestão de recursos humanos e de promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores”. “O objectivo maior do plano é termos pessoas felizes a trabalhar no dia-a-dia”, frisou o vereador.

Ainda apresentado, durante o seminário, foi o estudo sobre saúde mental, de âmbito nacional, desenvolvido pela Ordem dos Psicólogos. Além da “discussão” em torno dos resultados apurados quer no contexto municipal quer num universo mais amplo, pelos psicólogos, o evento permitiu também debater práticas recomendadas para a manutenção de estilos de vida saudáveis, assim como para o controlo da ansiedade. Desporto, mindfulness, sono e musicoterapia foram, nessa medida, apontadas como actividades percursoras de um melhor bem-estar.

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O encerramento do evento esteve a cargo de Luís Miguel Calha. O autarca concluiu que “a pandemia, o aumento exponencial do custo de vida e os graves problemas do Serviço Nacional de Saúde trouxeram desafios sem precedentes”. Promover “uma cultura de autocuidado”, garantir que as pessoas possam “pedir ajuda sem medo de estigmas” e “investir na prevenção” devem, por isso, ser questões a ser tidas em consideração. Até porque, “é essencial o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal”, finalizou.

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