Comissão de honra do município trabalha programa para festejar bodas de ouro da Liberdade

Comissão de honra do município trabalha programa para festejar bodas de ouro da Liberdade

Comissão de honra do município trabalha programa para festejar bodas de ouro da Liberdade

Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril. Linhas de acção e objectivos apresentados. Representatividade do concelho alargada com 235 elementos na comissão

 

Cerca de 90 pessoas participaram na primeira reunião que a Comissão de Honra das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril do município de Palmela levou a efeito, no passado dia 19, no Cine-Teatro São João. Foi o “pontapé de saída” para a definição do programa comemorativo que assinalará, neste território, as bodas de ouro da Revolução dos Cravos.

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Ao lado de José Carlos Sousa, presidente da Assembleia Municipal, Álvaro Balseiro Amaro, que preside à Câmara de Palmela, conduziu os trabalhos e explicou a amplitude da comissão de honra, composta que é por um total de 235 elementos. Segundo o autarca “seria uma injustiça” Palmela “ter uma comissão curtinha”, em face daquilo que o território “tem vivido pelas mãos de um conjunto de actores nos mais diversos domínios: social, económico, cultural, político”, entre outros. “Considerámos que quanto mais longe fôssemos na sua composição melhor consideraríamos a representatividade do concelho”, justificou.

Apontados foram os objectivos a que a comissão se propõe. “Reconhecer quem teve papel preponderante na consolidação do regime democrático; homenagear quem lutou contra o fascismo; contribuir para um programa amplo, consensual e agregador dos 50 anos do 25 de Abril de 1974; e potenciar um novo ciclo de reflexão, debate e construção colectiva.”

A par das metas foram também identificadas as linhas de acção que vão permitir gizar a programação. “Memória; reflexão/debate; trabalho; cultura/desporto/turismo; comunidade educativa; juventude; associativismo/cidadania; e comunicação.”

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Álvaro Amaro debruçou-se sobre as linhas de trabalho e realçou que “a componente memória” terá de ser “sempre visitada” para enriquecimento do programa. Fundamental será a reflexão. Importa “o debate sobre o caminho percorrido, mas, sobretudo, sobre o que falta percorrer”, defende. “Tem de haver mais espaço de encontro para reflectirmos de uma forma plural e colectivamente sobre estas matérias, independentemente dos tópicos que devem unir-nos na discussão e da visão que cada um entenda ter”, considerou o edil.

Na componente do trabalho, juntou, é necessário olhar para as “muitas alterações” ocorridas “no mundo laboral, até no tecido económico do município”. “Temos de reflectir sobre isso. Não perder essa memória e não deixar de perspectivar aquilo que são os desafios da actualidade também para as empresas, para os trabalhadores, para quem empreende.”

E para aqueles que julgam ser fácil organizar espectáculos nas áreas da cultura, do desporto e do turismo, o presidente da autarquia deixou um alerta: “Não é assim tão fácil. Temos de, permanente e dialecticamente, tentar inovar. Trabalhar no tema não é propriamente repeti-lo, muito menos sobre o mesmo modelo.”

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A comissão de honra tem ainda previstas mais duas reuniões: uma agendada para 19 de Outubro próximo e outra perspectivada para Janeiro de 2024.

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