Presidente Fernando António aponta os objectivos prioritários para mandato de dois anos. Revitalizar a instituição é palavra de ordem
Os órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo, eleitos no passado dia 15 para o mandato 2024-2025, foram empossados esta segunda-feira no auditório das instalações da corporação. E os objectivos estão bem definidos: revitalizar a instituição de mãos dadas com a comunidade e forças vivas da região, conforme revela Fernando António, novo presidente da direcção.
“Para já, o principal objectivo é tentar perceber as dificuldades que atravessam os nossos bombeiros. Quais as necessidades materiais e humanas que temos naquela casa, que é muito importante para a freguesia e para o concelho e tentar colmatá-las”, assume Fernando António. “Depois, trazermos de novo até nós bombeiros que deixaram a casa. Tentarmos perceber as razões de terem batido com a porta, voltarmos a ouvir os bombeiros e vermos o que pretendem ver modificado para, em conjunto, chegarmos a bom porto e remarmos todos no mesmo sentido”, adianta o presidente recém-eleito, que pretende medir o pulso aos associados da instituição.
“Temos de perceber o que se passa com os sócios. Muito deles estão afastados da nossa instituição. Alguns estão há vários anos com quotas em atraso. Já conseguimos identificar alguns dos motivos. A associação vive também da quotização dos sócios e vamos tentar trazê-los de volta também, bem como tentarmos chegar a todos os pinhalnovenses que se queiram associar”, aponta, para lembrar de seguida: “A população já colaborou muito com os bombeiros e queremos que regresse à nossa casa”.
Mas a ligação pretendida à comunidade não se fica por aí. Fernando António realça ainda a necessidade de serem “estabelecidas parcerias e sinergias com todos os parceiros sociais, sejam públicos ou privados, de forma a que haja uma harmonização, com vista a beneficiar todos os envolvidos e a comunidade”.
Estas são prioridades que, de resto, estavam vertidas no programa da candidatura da lista liderada por Fernando António à presidência da direcção. Melhorar “a formação técnica” dos operacionais, “tentar recuperar as instalações do estado de degradação” que apresentam – onde se inclui “a retirada da cobertura em amianto do salão” – e “equacionar com o Comando a melhor opção para a compra de uma nova viatura”, com o financiamento de 300 mil euros por parte da Câmara de Palmela, em 2024, são, entre outros, objectivos detalhados no documento.
Acompanham Fernando António na direcção, Raul Prazeres (vice-presidente), João Sim Sim (tesoureiro), João Damas (1.º secretário), Fernando Pestana (2.º secretário) e os vogais Carlos Marta e João dos Santos.
Manuel Frade foi reeleito presidente da Mesa da Assembleia Geral, que é ainda composta por Feliciano Gante (vice-presidente) e Manuel Ribeiro (secretário). Já o Conselho Fiscal conta com Armando Dias (presidente), Manuel Cabrita (vice-presidente) e Francisco Carvalheira (secretário-relator).
