Adesão popular foi elevada nos primeiros dias, revela Herlander Vinagre, presidente da comissão organizadora
O arranque das festas do Pinhal Novo, em modo condicionado ainda devido à conjuntura pandémica, revelou-se “bastante positivo”. Os primeiros três dias do certame, que se prolonga até ao próximo domingo, deixaram indicações muito animadoras, revelou Herlander Vinagre, presidente da comissão organizadora das festividades.
“Para já, está ser muito positivo. As festas estão a superar as expectativas que tínhamos à partida. A afluência de pessoas tem sido muito elevada e as condições climatéricas têm ajudado, mas ainda temos pela frente toda esta semana de comemorações”, comentou o responsável.
Ter conseguido colocar de pé, em tão curto espaço de tempo, as festividades já foi, por si só, uma vitória. Ainda assim, o novo modelo que implicou algumas alterações, como a nova localização das tasquinhas, a causar constrangimentos na circulação, face ao espaço ocupado pelas esplanadas, não é bem aceite por todos. Herlander Vinagre desdramatiza a questão e recorda: “Nas festas normais também costumamos ter esses espaços ocupados por pavilhões, do artesanato, do associativismo… Esta foi uma das soluções encontradas para conseguirmos realizar o evento e isso não tem qualquer fundamento”, defendeu. Ao mesmo tempo, o presidente da comissão organizadora garante que fazer melhor ou ter arriscado num modelo festivo menos condicionado seria impossível. “Só no dia 20 de Maio é que tivemos abertura para podermos realizar a festa. Preparar umas festas destas, com esta envergadura, a um mês de se iniciarem… Não era possível fazer melhor. Difícil era saber se poderíamos fazer alguma coisa. No ano passado foi o que foi”, atirou.
Para já, parece que se estão “a viver umas festas normais”. “Mas não temos esse sabor”, admitiu Herlander Vinagre que realça alguns dos momentos da programação. “O espectáculo com FF, artista de renome, talvez seja a maior atracção, mas temos várias actuações, todas elas a merecerem também destaque: uma noite de fados, a noite da Popular FM com vários artistas, no encerramento, uma noite dirigida à juventude. Tivemos a preocupação de tentar agradar a todos.”
A finalizar, o responsável vincou um objectivo. “Começarmos já a pensar numas festas de arromba para o ano, voltando ao normal. Até porque, o trabalho que temos com estas festas mais condicionadas é quase o mesmo que temos com umas festividades normais”, concluiu.
