Odemira quer aumentar oferta de habitação e resolver construção ilegal no concelho

Odemira quer aumentar oferta de habitação e resolver construção ilegal no concelho

Odemira quer aumentar oferta de habitação e resolver construção ilegal no concelho

Município prevê investir 98 milhões de euros e construir “150 fogos” para atrair e fixar população jovem no território nos próximos cinco anos

 

O município de Odemira prevê investir 98 milhões de euros em soluções de habitação para fixar população jovem e resolver casos de construção ilegal existentes no concelho, no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH).

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“Temos de criar condições para os jovens que não querem continuar na casa dos seus pais ou tenham dificuldades de habitação, mas também para jovens que queiram viver no concelho de Odemira”, disse o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro.

Neste sentido, a autarquia prevê a construção de “150 fogos” para atrair e fixar população jovem neste território nos próximos cinco anos.

Aprovada em Setembro pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), a estratégia quer dar resposta às carências habitacionais do território, melhorar a atractividade do ambiente urbano de Odemira e implementar um modelo de governação partilhada, divulgou a autarquia do litoral alentejano.

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“Todas estas soluções são para resolver situações de habitação permanente e, sendo assim, são para resolver situações da população de Odemira que aqui reside e que pretenda residir, independentemente da nacionalidade das pessoas que aqui vivem”, observou o autarca.

Questionado sobre o montante do investimento previsto, Hélder Guerreiro adiantou que a ELH “tem uma disponibilidade variável” de acordo com o que o município for “capaz de executar durante os próximos anos”.

As “situações de 1.º direito” que ocorrem na Área de Fraccionamento Ilegal da Propriedade Rústica (AFIRP) de Vila Nova de Milfontes “é a segunda prioridade” da autarquia, que quer “aproveitar a ELH” para “resolver um problema que se arrasta há décadas”.

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“São casas que vão sendo construídas de forma ilegal e com poucas condições de acesso à água, energia e saneamento”, sendo “as condições de habitabilidade muito precárias”, explicou.

A AFIRP localiza-se numa área de 1 289 hectares e abrange os lugares das Pousadas Velhas, Malhadinhas, Caiada, Lagoa das Gansas, Freixial, Alpenduradas, Foros da Pereira/Pereirinha, Brunheiras e Galeado, na freguesia de Vila Nova de Milfontes.

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