Imponência dos toiros da emblemática e dura ganadaria eleva expectativas. “Alguns nem os querem tourear”, lembra José Zambujeira
Os cavaleiros Luís Rouxinol, Gilberto Filipe e Francisco Palha vão lutar pelo triunfo na Corrida de Toiros da Flor, que marca o arranque da nova temporada tauromáquica na renovada Monumental Amadeu Augusto dos Santos, em Montijo. O espectáculo realiza-se no dia 13 de Maio, a partir das 17 horas.
O cartel é completado por dois grupos de forcados amadores, de Montijo e Alcochete, que vão enfrentar um curro de toiros com o ferro Veiga Teixeira. Um curro de peso e respeito, à imagem dos pergaminhos da ganadaria, conforme sublinha José Luís Zambujeira, empresário da praça. “Qualquer destes toiros tem um peso aproximado aos 600 Kg. É um grande curro, da ganadaria mais emblemática e dura a nível de tourear e pegar. Alguns nem os querem tourear”, diz José Zambujeira, que, em conjunto com João Madureira, gere a empresa Tertúlia Óbvia.
Os ingredientes para um grande espectáculo estão reunidos e a expectativa é alta. Até porque, o cartel foi “montado com o coração” e engloba, para as lides, três nomes que dispensam apresentações. “Um dos toureiros máximos, Luís Rouxinol, que é da terra, tal como Gilberto Filipe, e ainda Francisco Palha, uma das revelações das últimas temporadas”, sublinha.
Ilídio Massacote, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, entidade proprietária da praça, também não esconde expectativas elevadas e lança um repto ao público: “Espero que esta temporada seja tão boa ou melhor do que a do ano passado, para se consolidar o trabalho desenvolvido, e que a adesão de público e aficionados corresponda, porque é essencial para o sucesso do espectáculo.”
E quem se deslocar à monumental montijense já vai deparar-se com outras condições. O equipamento beneficiou de melhoramentos, num investimento que ultrapassou os 40 mil euros. “Que os montijenses sintam esta praça como sua”, adianta o provedor.
Este ano a praça recebe seis espectáculos, mais um do que no ano passado, e o objectivo é ir aumentando a oferta. “Ainda não conseguimos preparar a praça para receber espectáculos musicais, mas esse é um propósito que pensamos alcançar a breve prazo”, conclui Ilídio Massacote.
