26 Junho 2024, Quarta-feira

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Nuno Canta: “Casa da Música e Jardim das Nascentes marca os mandatos do PS”

Nuno Canta: “Casa da Música e Jardim das Nascentes marca os mandatos do PS”

Nuno Canta: “Casa da Música e Jardim das Nascentes marca os mandatos do PS”

O presidente da Câmara Municipal do Montijo destaca projecto que engloba três dimensões patrimoniais

 

Montijo apresta-se a ampliar a oferta patrimonial em termos culturais (e ambientais) com a inauguração da Casa da Música Jorge Peixinho e do respectivo Jardim das Nascentes, marcada para o próximo dia 25. Um projecto que, para Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal, “marca significativamente os mandatos [autárquicos] do PS” no concelho.

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Até porque, justifica, além da estética do novo equipamento e da recuperação do espaço, esta “é uma obra fundamental”, já que casa três vertentes patrimoniais.

“O facto de termos um jardim extraordinário, que está agora a dar os primeiros passos de crescimento mas que no futuro vai ser um grande pulmão verde da cidade. E aqui destaco sempre a importância de se manterem as valas abertas – e não canalizá-las –, porque isto é uma bacia de retenção muito grande, que prepara a cidade para as alterações climáticas. Preserva o património natural”, aponta o socialista. “Depois casa com outro aspecto importante, que é a presença humana no território: as casas recuperadas e o auditório novo, uma peça moderna, o que constitui o nosso património cultural material. E temos um terceiro aspecto, que é o que dá a grandeza ainda maior a este projecto: contar com património cultural imaterial”, explicou.

Ao mesmo tempo, o presidente da autarquia dá dois exemplos, com a devida salvaguarda em termos de escala, de projectos que englobam os três pressupostos destacados. “Não comparo em escala, mas em termos de filosofia construtiva, este projecto tem a mesma dimensão que o projecto da Gulbenkian, em Lisboa, e o projecto de Serralves, no Porto, que têm estes três patrimónios.”

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Na última terça-feira ficou a conhecer-se a programação definida até final de Julho para a Casa da Música, gerida pela Companhia Mascarenhas-Martins. Depois do concerto inaugural a cargo do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa no dia 25, o espaço vai apresentar de 26 a 28 deste mês a performance multidisciplinar “Interlúdio”. Ainda em Abril, mas no dia 30, a programação prossegue com a actuação musical do grupo “Mão Verde”.

De 1 a 7 de Maio estará em residência artística a produção “O Caminho para Terminal (o estado do mundo)” da estrutura Formiga Atómica. De permeio, no dia 5, sobe ao palco Beatriz Pessoa para dar um concerto musical.

O teatro mostra-se de 18 a 28 de Maio com a peça “Rebentar na Primavera em 3 Actos”, da Mascarenhas-Martins. E continua em cartaz no arranque de Junho. A música regressa a 16 de Junho com “Jasmim”. Definidas estão ainda uma acção com o Clube de Teatro (25 de Junho), uma residência para produtores (26 e 27 de Junho) e encontros de estudo com o actor e cantor Luís Madureira (4 a 25 de Julho).

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No total, o projecto representou um investimento de cerca de 2,4 milhões de euros, com co-financiamento comunitário de 50%.

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