10 Agosto 2024, Sábado

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João Afonso assume compromisso de construir novo hospital público

João Afonso assume compromisso de construir novo hospital público

João Afonso assume compromisso de construir novo hospital público

Fotografia de Paulo Araújo

O candidato da coligação PSD/CDS-PP/Aliança diz que basta aproveitar má despesa anual da Câmara para garantir o equipamento

 

Reduzir a pobreza e em 10 anos aumentar o rendimento médio mensal dos montijenses é o desígnio de João Afonso, candidato pela coligação PSD/CDS-PP/Aliança à presidência da Câmara Municipal do Montijo, nas próximas autárquicas.

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E o principal compromisso passa pela construção de um novo hospital público na cidade, assumiu o social-democrata durante a apresentação pública da sua candidatura e do respectivo programa eleitoral, no passado sábado, no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida.

Com casa cheia e muitas bandeiras (de PSD e CDS) erguidas ao alto, o cabeça-de-lista anunciou as principais propostas que defende para o concelho, divididas em cinco áreas: transparência e boa gestão; saúde e novo hospital público; requalificação da zona ribeirinha; qualidade de vida: habitação e mobilidade; e educação e cultura.

Em matéria de transparência elege, sobretudo, “a transmissão das reuniões de câmara, um regulamento de subsídios transparente e um plano anticorrupção”, mas é na área da saúde que surge a mais forte das apostas: um novo hospital, um centro de saúde e a atracção de mais médicos.

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E o hospital é mesmo para levar por diante, garantiu. “Temos 5 milhões de euros de más despesas a sair da Câmara todos os anos, em má gestão. Em quatro anos são 20 milhões, o que dá para [construir] um novo hospital”, explicou João Afonso, que aponta ainda um outro caminho como possibilidade para viabilizar o equipamento.

“Englobar essa infra-estrutura no caderno de encargos, nas reivindicações, relativas ao processo do novo aeroporto para o Montijo”, admitiu no final a O SETUBALENSE.

Antes o social-democrata já havia lançado mão de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para sublinhar que a população montijense tem “um rendimento médio mensal que é metade (mil euros) em relação ao [do concelho vizinho] de Alcochete (dois mil euros/mês), quando a média nacional é de 1.200 euros”.

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“Vinte por cento da população do Montijo é pobre (cerca de 12 mil pessoas) e todos os anos a Câmara esbanja cinco milhões de euros [em actos de má gestão]”, reforçou.

Habitação e educação em foco

Entre os compromissos assumidos para requalificação da zona ribeirinha, João Afonso defende “uma ponte pedestre entre a Lançada e a cidade, percursos pedonais e cicláveis entre Sarilhos Grandes e o Cais do Seixalinho, a recuperação dos moinhos de maré” e a reactivação de “uma salina” que garanta a preservação da história local.

Já no que toca a habitação, apontou várias linhas de acção. A aposta passa pela criação de “habitação social e a custos controlados”, mas também por “habitação cooperativa, habitação sénior, habitação de emergência, rotativa para residentes e não residentes”.

A esta área, o candidato da coligação PSD/CDS-PP/Aliança associa a mobilidade, para a qual preconiza um “BRT para a cidade, autocarro em canal dedicado, minibus, transporte para as freguesias e uma rede de percursos cicláveis”.

Para a educação, assumiu “a construção do Centro Escolar de Pegões e de um Centro Escolar para a D. Pedro Varela”, além da “requalificação da secundária Poeta Joaquim Serra e o isolamento térmico e acústico nos estabelecimentos de ensino”.

A oferta de ensino artístico e a fixação de professores em habitações a custos controlados foram outras das propostas neste domínio. E em termos culturais apontou à criação de um “museu das artes antigas”, um “museu dos brinquedos”, um “centro interpretativo no colonato de Pegões”, além da instituição de “um festival anual de artes” que projecte o nome do Montijo à escala internacional, além de aproveitar a Praça de Toiros como multiusos.

Sem deixar de passar pela matéria fiscal – isentar IMI, reduzir IMI e IMT para jovens até 35 anos –, João Afonso avançou ainda com o compromisso da construção de um estádio municipal para futebol.

Ana Dias Neves, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, interveio a abrir a cerimónia e lembrou “o Montijo de há 30 anos”, “com hospital” em pleno funcionamento, “ruas varridas”, “água que se podia beber e até dois cinemas”, para justificar a razão de ter aceitado o desafio de se candidatar. “Agora não reconhecemos um Montijo moribundo, desprezado… A limpeza e higiene urbana é votada ao abandono”, lamentou.

As eleições autárquicas realizam-se no próximo dia 26. À Câmara do Montijo, além de João Afonso, candidatam-se Nuno Canta (PS), Ana Baliza (CDU), Ricardo Caçoila (BE), Ricardo Costa (Chega), Miguel Dias (PAN), João Pereira (IL) e Manuel Fona Vieira (PPM).

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