Construção de casa mortuária vai ser lançada a concurso

Construção de casa mortuária vai ser lançada a concurso

Construção de casa mortuária vai ser lançada a concurso

Abertura do procedimento foi aprovada por unanimidade. Preço-base ultrapassa os 329 mil euros. CDU critica Nuno Canta

 

A construção da Casa Mortuária de Sarilhos Grandes vai ser lançada a concurso, para adjudicação, pelo preço-base de 329 mil e 457 euros, valor a que acresce a taxa de IVA em vigor (6% para as obras públicas), e com um prazo de execução de 270 dias.

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A abertura do procedimento concursal foi aprovada por unanimidade pelo executivo municipal, na reunião pública descentralizada desta quarta-feira, realizada nas instalações da Associação Musical União e Trabalho (AMUT).

O projecto do edifício a construir, em espaço integrado no perímetro de conservação da Igreja de São Jorge, contempla “duas salas para capelas mortuárias”, “espaço num piso superior” e “casas-de-banho”, disse Nuno Canta. O presidente da Câmara Municipal do Montijo sublinhou que o futuro equipamento terá “todas as condições” para o efeito a que se destina e informou que o projecto já teve ‘luz verde’ da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC). Isto porque a localização onde será erigido o edifício, “obriga a autorização” daquele organismo estatal. O projecto teve “aprovação condicionada” da DGPC, o que permite avançar para a adjudicação da obra, admitiu Nuno Canta.

A construção da casa mortuária no espaço junto à igreja foi solicitada pelo executivo CDU da Junta de Freguesia de Sarilhos Grandes, presidido por Dinora Caetano, e acabou inscrita no Orçamento Municipal para 2023 por proposta apresentada pela vereação daquela coligação, conforme lembrou o vereador Nuno Catarino, que criticou a actuação da gestão socialista no processo.

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“O senhor [presidente] apresentou o projecto ao executivo da junta? Pelas indicações que temos, não terá sido apresentado, o que não faz muito sentido. Não queria dizer que nos parece lamentável, mas [essa] não é a melhor forma de envolver os órgãos autárquicos, as populações”, atirou o autarca da CDU, que desafiou ainda Nuno Canta a concretizar a obra até ao final do mandato.

“Vou fazer um grande esforço para que se consiga a adjudicação o mais rápido possível. Gostava mesmo de fazer esta obra, porque me comprometi com ela”, retorquiu o socialista, antes de justificar a não apresentação do projecto.

“O executivo da junta foi acompanhando o projecto, mas nesta fase final, por uma questão de necessidade e rapidez, não tivemos oportunidade. Está marcada uma reunião com a presidente da junta para sexta-feira [hoje] e irei apresentar-lhe o projecto. Não apresentámos esta última versão, mas não difere muito da primeira que começou por ser discutida”, argumentou, sem deixar de vincar que “não pode existir da parte da junta uma alternativa” ao projecto. Isto, em virtude de o mesmo estar “consensualizado com a DGPC”, concluiu.

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