1 Abril 2023, Sábado
- PUB -
InícioLocalMontijoOrçamento Municipal do Montijo para 2017 chumbado segunda vez

Orçamento Municipal do Montijo para 2017 chumbado segunda vez

Com quatro votos contra, dois da CDU e outros tantos do PSD, os documentos previsionais para o próximo ano apresentados pela gestão PS foram novamente rejeitados

A oposição voltou a chumbar o Orçamento Municipal no valor  de quase 26 milhões de euros, apresentado pela gestão PS, em reunião do executivo camarário realizada esta quarta-feira, 7, nos Paços do Concelho.

- PUB -

Esta foi a segunda vez este ano que os documentos previsionais para 2017 foram submetidos a apreciação e votação. A CDU e o PSD mantiveram o sentido de voto anterior (desfavorável), inviabilizando assim a aprovação do orçamento, apesar de algumas alterações introduzidas pela gestão PS de maioria relativa.

A CDU apontou a “falta de rigor” para justificar a votação contra, alegando ainda que a gestão socialista apresentou “um documento igual ao anterior”. Um documento que, considerou o vereador comunista Carlos Jorge de Almeida, não passa de “um folheto de propaganda eleitoralista”.

Nuno Canta, presidente da Câmara, defendeu porém que a maioria socialista “tudo fez” nas duas reuniões preparatórias com a CDU para poder contar com o voto de viabilização dos comunistas.

- PUB -

“A CDU não fez menhuma proposta. Pedimos sempre à CDU que apresentasse soluções. Não apresentou nenhuma”, atirou o socialista, acrescentando que “a CDU tentou justificar o injustificável.”

Já o PSD, através do vereador Pedro Vieira, acusou Nuno Canta de ocultar documentação elaborada pelos serviços municipais. O socialista explicou que os referidos documentos “não são oficiais nem públicos”.

“São documentos de trabalho, que não têm de ser enviados ao vereador. Siga os procedimentos legais e obrigue o presidente da Câmara a entregá-los”, reforçou Nuno Canta, gerando-se uma discussão acesa entre o socialista e o social-democrata.

- PUB -

Recorde-se que o presidente da autarquia já havia considerado, na primeira vez que os documentos foram submetidos a votação, que o chumbo da oposição “coloca em causa a realização de investimentos ao abrigo do Portugal 2020, através do Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial da Área Metropolitana de Lisboa e do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”.

O socialista deu então como exemplos obras “como a Casa da Música Jorge Peixinho, o Jardim da Quinta das Nascentes, a reabilitação das Piscinas Municipais, a recuperação de escolas, a recuperação da Ermida de Santo António, a intervenção na Praça 1.º de Maio, a pedonização da Rua Miguel Pais e, ainda, o apoio e melhoria de infra-estruturas nos bairros mais desfavorecidos”.

Tal como no segundo ano de mandato, o Orçamento Municipal voltou assim a ser chumbado.

Comentários

- PUB -

Mais populares

Chegou a hora de Setúbal

Setúbal é um distrito único. Em pouco mais de cinco mil quilómetros quadrados combina o que poucos países oferecem em todo o seu território. A maior praia da Europa e a maior empresa exportadora de Portugal.

Estrutura em forma de peixe é inaugurada este sábado na Avenida Luísa Todi

"O Peixe" é o novo espaço físico da Setúbal Souv, uma loja que vende lembranças inspiradas na história da cidade sadina

“A minha saída nada tem de misterioso porque nunca fui o treinador principal”

Paulo Catarino, ex-técnico do Comércio Indústria considera que o seu contributo estava esgotado e que a sua vida é mais importante que ser treinador de futebol.
- PUB -