26 Junho 2024, Quarta-feira

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Restaurar identidade da Raríssimas é grande objectivo da nova direcção

Restaurar identidade da Raríssimas é grande objectivo da nova direcção

Restaurar identidade da Raríssimas é grande objectivo da nova direcção

Cerimónia ficou marcada pela inauguração de um busto aos “Médicos e Doentes

Novos corpos sociais da Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras foram empossados no final da última semana

Os novos corpos sociais da Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, foram empossados no final da última semana, no decorrer de uma cerimónia que teve lugar na Casa dos Marcos, situada na Moita, após a instituição ter celebrado no passado mês de Abril o seu 19.º aniversário.

A nova lista de responsáveis, encabeçada pela presidente da direcção, Maria Júlia Cardoso, foi constituída a partir de um grupo de pais, familiares e amigos de utentes que tentavam intervir, desde há três anos, na vida da associação.

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“Tomamos hoje posse, animados da vontade de bem-servir e sabemos, embora sem conhecer as circunstâncias particulares, que vamos encontrar grandes dificuldades, possivelmente a exigir medidas de emergência de ordem financeira”, afirmam, garantindo que “é com responsabilidade que as vamos enfrentar”.

A equipa agora empossada defende ter “uma visão estratégica” para o futuro, que assenta na ideia central de “restaurar a Raríssimas, reflectida na missão e objectivos estatutários e numa práctica que atingiu níveis de qualidade excelente”, que, entretanto, “se foi perdendo, a par da saída de mais de 80 técnicos e outros trabalhadores qualificados e experientes nos anos de 2018 e 2019”, adianta.

Para o fazer, os novos corpos sociais pretendem concretizar o lema com que se candidataram – “Mais do Nunca/Intervir e contar com Todos!” –, num projecto que tem como “orientação fundamental a defesa e a promoção dos direitos e interesses das pessoas com Deficiência Mental e Rara e suas famílias”, num “contributo efectivo para a construção de uma sociedade inclusiva, inscrita nas actuais agendas políticas”, quer a nível nacional como internacional e assente em valores como a solidariedade, equidade, cidadania e inovação.

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Em declarações a O SETUBALENSE, Maria Júlia Cardoso, destacou que é com base nestas metas que a nova equipa “pretende trabalhar, porque há muito poucas instituições como esta em Portugal e, desde a primeira hora, a Raríssimas tem desempenhado um papel muito importante a esse nível”.

A responsável classifica esta nova fase como “uma continuidade do trabalho em prol das pessoas com Deficiência Mental e Rara” e, neste âmbito, na mesma altura e num acto simbólico, foi colocado no hall de entrada daquele equipamento um busto dedicado aos “Médicos e Doentes, um elo raro, eterno e inviolável”.

“Contamos com todos, com a forte mobilização dos sócios e das famílias dos nossos utentes, com o apoio empenhado da tutela e das autarquias”, e de forças sociais, como as associações congéneres, agentes de cultura, escolas, mecenato, do voluntariado e das “entidades de ciência e tecnologia que investem no estudo e tratamento das Doenças Raras”, sublinha.

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Recuperar parceiros e criar Projecto Educativo Inclusivo

Entre as várias tarefas a levar a cabo, durante as próximas semanas, a responsável destaca que os corpos sociais “vão colocar-se a par das circunstâncias reais” em que se encontra a Raríssimas.

A presidente da direcção afirmou ainda que se vão “inteirar de como é que as coisas estão a correr e depois, temos os nossos próprios objectivos, que passam por falar com os trabalhadores, recuperar parceiros e manter uma ligação com todos os que têm colaborado com a instituição, nomeadamente, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que é um parceiro muito importante”, destacou.

Nos próximos tempos, a nova equipa deseja também poder colocar em marcha o Projecto Educativo Inclusivo. “Queremos estabelecer parcerias com instituições científicas e tecnológicas, para podermos fazer um trabalho de verdadeira inclusão dos nossos utentes e não apenas na Casa dos Marcos, mas também na delegação que sobreviveu na Maia”, frisou, sublinhando que a sustentabilidade “é essencial” para o futuro da Raríssimas.

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