O projecto de requalificação urbana da Rua 1.º de Maio foi apresentado publicamente na sede da Sociedade Recreativa União Alentejana, na Baixa da Banheira.
A Câmara Municipal da Moita pretende, com esta intervenção, dinamizar uma das principais vias da Baixa da Banheira, através da reorganização do trânsito, que passará a ter apenas um sentido (Sul-Norte), e da criação de mais lugares de estacionamento.
Em simultâneo, pretende-se ampliar e valorizar as áreas pedonais, abrindo-se a possibilidade de novas áreas de lazer associadas ao comércio local, bem como dotar a zona de novo mobiliário urbano e nova iluminação pública.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal da Moita, Rui Garcia, referiu: “Partimos para esta requalificação com base em três princípios; que esta rua é um eixo central da Baixa da Banheira, é uma zona que mantém actividade comercial com expressão e é também uma zona habitacional importante”.
“Voltámos a ouvir a opinião das pessoas e as conclusões foram claras: é preciso criar condições para a circulação pedonal, melhores condições para que o comércio possa vir à rua, ganhar alguns lugares de estacionamento e manter a circulação rodoviária”, acrescentou.
A área a intervencionar, cerca de 4 300 m2, será repavimentada com materiais diferenciados de acordo com as diversas utilizações da rua, sendo a via destinada aos veículos, identificada como mista (automóveis e bicicletas) e limitada à velocidade 30km/h, de forma facilitar a convivência entre carros e bicicletas e privilegiar a deslocação em modos suaves nesta área.
As zonas de cruzamentos serão elevadas à cota dos passeios e em material diferenciado de forma a dar prioridade ao peão em toda a área.
O presidente referiu que o projecto está em fase de conclusão pelo que a Câmara Municipal da Moita está aberta a receber contributos da população e comerciantes.
“Entendemos que a obra deve fugir o mais possível ao período do verão, altura em que o espaço público é mais utilizado. Prevemos que o concurso seja lançado no último trimestre do ano e que a obra represente um investimento no valor aproximado de 300 000 euros, candidatado, parcialmente, a fundos comunitários”, concluiu.