O ministro das Infra-estruturas e Habitação garantiu que a Moita não será esquecida pelo Governo, e Carlos Albino gostou do que ouviu
O projecto do novo Cais Fluvial, projectado para Alhos Vedros, continua a ser uma “prioridade”, disse na passada terça-feira o ministro das Infra-estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, em reunião com o presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, no Salão Nobre da Câmara Municipal.
“O Cais Fluvial de Alhos Vedros foi sinalizado, houve uma resolução em Concelho de Ministros, fiquei seguramente de fazer o trabalho de casa e irei trazer respostas para a Moita”, assegurou o governante. Uma notícia que agradou ao autarca da Moita.
A reunião entre Pinto Luz e Carlos Albino teve como objectivo “dar continuidade ao trabalho que já vinha a ser desenvolvido pelo executivo no processo de desenvolvimento do concelho nas suas mais variadas áreas”, refere a autarquia em nota de Imprensa.
Em cima da mesa do encontro estiveram também as ligações entre a Moita e a terceira ponte sobre o Tejo, a construir entre o Barreiro e Lisboa, um projecto que, depois de muitos anos, voltou a estar na ordem do dia com a decisão anunciada pelo Governo de construir o novo aeroporto em Alcochete.
“Fizemos questão de mencionar, mais uma vez, que é necessário criar um nó [para acesso à nova ponte], e ficou esse compromisso em cima da mesa”, disse Carlos Albino.
O autarca também não descarta a construção do Cais Fluvial que permitirá um acesso directo da Moita à capital por via fluvial.
“Para nós são duas áreas muito importantes sobre as quais já vínhamos a trabalhar há algum tempo. E agora ter, de certa forma, o compromisso de que este projecto continuará a fazer o seu caminho com este Governo para nós é fundamental”, afirmou, garantindo que “no que diz respeito ao concelho da Moita temos há muito tempo o nosso caminho delineado, as nossas metas traçadas e um conjunto de projectos dos quais não iremos abdicar”.
E ouviu Miguel Pinto Luz, que começou um períplo pelos concelhios do Arco Ribeirinho na mesma terça-feira, dizer: “Percebemos que a Moita também tem os seus desafios a lançar ao Governo, nomeadamente o nó da A33, portanto será seguramente englobado nos estudos que estamos a desenvolver. O desafio é fazer do Arco Ribeirinho Sul, uma nova centralidade da área metropolitana. Temos essa convicção”.