26 Junho 2024, Quarta-feira

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José Vinha apresenta livro e esgota lotação do Moinho de Maré

José Vinha apresenta livro e esgota lotação do Moinho de Maré

José Vinha apresenta livro e esgota lotação do Moinho de Maré

Autor deu a conhecer obra com histórias ficcionadas sobre a migração de caramelos, o Tejo e um elo comum: um barbeiro da Moita

 

É composto por 10 capítulos que dão corpo a duas histórias ficcionadas, em torno de um fluxo migratório. O livro “Da Terra Gandarena à Borda D’ Água”, de José Vinha, foi apresentado pelo autor no passado sábado a uma plateia que lotou o Moinho de Maré em Alhos Vedros.

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A apresentação da obra despertou interesse em largas dezenas de leitores, que acabaram por encher o espaço municipal, com alguns a assistirem de pé ao momento de partilha literária, marcado ainda por um apontamento musical protagonizado por Francisco Naia, acompanhado à guitarra clássica por Rúben Martins. Entre os presentes estiveram a deputada parlamentar socialista Eurídice Pereira, eleita pelo círculo de Setúbal, e os autarcas Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita, António Duro, que preside à Assembleia Municipal, e Artur Varandas, presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros.

As duas histórias ficcionadas patentes no livro assentam “numa progressão cronológica entre 1837 e 1891”. “Ao longo de 10 capítulos, o autor aborda a migração dos caramelos para terras da borda d’ água, através do desfiar da vida da família Palheira; mas também o modo de vida, os usos e os costumes da família Macau, pertencente a uma pequena comunidade ribeirinha da vila da Moita. Esta comunidade, também ela oriunda da Gândara, sobrevivia à volta dos barcos tradicionais do Rio Tejo e do que o rio lhes dava. Os 10 episódios que retratam estas duas famílias estão ligados pelo personagem José Macau, o barbeiro da Moita”, revela o município moitense sobre a obra.

Quanto ao autor, José Jorge da Vinha, nasceu em Santiago do Escoural, em 1944, e cumpriu percurso académico na Escola Alfredo da Silva e no Liceu D. Manuel de Mello, no Barreiro, tendo frequentado depois o Instituto Comercial de Lisboa e a Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. No domínio cultural, “usou a música como instrumento de intervenção contra a ditadura” e fundou, em 1971, o grupo coral e instrumental Aqueduto.

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