27 Abril 2024, Sábado
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Mãe condenada a 16 anos por matar filho em casa na Moita 

Tribunal de Almada condena mulher de 52 anos após esfaquear vítima sete vezes

 

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O Tribunal de Almada condenou uma mulher com 52 anos a 16 anos de prisão por matar com sete facadas o próprio filho em casa no Vale da Amoreira, na Moita. Maria Odete Ramos queixava-se de ser maltratada por Diogo Cruz, 20 anos, e no dia 20 de Dezembro de 2022, acabou por cometer o homicídio quando chegou a casa e ficou enraivecida por ver a desarrumação que o filho deixou.

O crime ocorreu na Praceta Maria Helena Vieira da Silva, no Vale da Amoreira, concelho da Moita. Maria Odete Ramos, 52 anos, chegou a casa, pelas 23 horas e ficou enraivecida por ver esta desarrumada, sem que o filho, desempregado e em casa o dia inteiro, fizesse algo para a limpar. A arguida começou a partir pratos na cozinha e junto ao quarto do seu filho, onde este se encontrava com a namorada. Confrontada por Diogo Cruz, a arguida disse que já estava farta de o aturar e que tinha de sair de casa.

Diogo ameaçou chamar a polícia, ao que Maria Odete disse para fazer e logo a seguir viu a mãe dirigir-se à cozinha, empunhar uma faca e correr na sua direcção. “Tem calma, estás a fazer o quê”, perguntou Diogo, fugindo pela casa para a sala de estar, onde foi atacado.

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Maria Odete atacou o filho com várias facadas no tronco e quando este já estava inanimado arrastou-o pelas pernas para o corredor. Perante os gritos, vizinhos acorreram à casa e exclamaram para que Odete parasse. “O que estás a fazer, para que ele já não está a resistir”, implorou uma vizinha. Odete respondeu que ele estava a fingir e colocando-se em cima do corpo do filho, esfaqueou-o novamente no pescoço, face e tronco dizendo “ele ainda não morreu, merece morrer, vou matá-lo”.

A namorada da vítima, em choque, foi em auxílio de Diogo, mas Odete virou a faca contra esta, fazendo com que esta fugisse. Um vizinho conseguiu então agarrar Odete e tirar-lhe a arma, mas a fúria era tal, que esta conseguiu escapar e pontapear a cabeça da vítima.

Cerca de duas semanas antes do crime, Maria Odete queixou-se a uma vizinha “que estava farta do filho, que não o queria lá em casa e que o tiro que este havia levado há uns tempos devia ter atingido a cabeça”. De acordo com a acusação, Odete disse que “qualquer dia se passava e que o matava”.

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