10 Maio 2024, Sexta-feira

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PCP de Alhos Vedros acusa PS de destruir SNS e de atirar culpas para as IPSS

PCP de Alhos Vedros acusa PS de destruir SNS e de atirar culpas para as IPSS

PCP de Alhos Vedros acusa PS de destruir SNS e de atirar culpas para as IPSS

Comunistas reagem à declaração política do presidente da junta socialista, apresentada na última Assembleia Municipal a propósito do ‘Projecto Bata Branca’

 

O executivo da Comissão Concelhia de Alhos Vedros do PCP veio a terreiro acusar o PS de “destruir” o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de atirar as culpas para instituições de solidariedade social. A posição comunista surge em resposta à declaração política feita pelo presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros na última Assembleia Municipal.

Em comunicado, divulgado na passada terça-feira, o PCP afirma que “a transferência de prestação de cuidados de saúde para entidades privadas, através da concessão/privatização de serviços e unidades públicas de saúde é um perigo para o SNS”. E, ao mesmo tempo que atribuiu a responsabilidade da “situação calamitosa do SNS” aos “sucessivos Governos de PS, PSD e CDS-PP, pela falta de financiamento público”, dá o que considera serem exemplos de uma má prática.

“Quando uma IPSS ou Misericórdia aceita a responsabilidade de uma Unidade de Cuidados Continuados e Integrados sem ter o financiamento e os recursos, humanos e materiais, necessários (e acordados) está a correr vários riscos, podendo ficar com problemas de gestão e funcionamento, por assumir uma obrigação que compete ao Governo e ao Ministério da Saúde”, lembra a estrutura local comunista.

“Outro exemplo que vai no mesmo sentido, e já existe noutros concelhos, é o ‘Projecto Bata Branca’, que no essencial significa que há uma Instituição de Solidariedade Social que assume um protocolo para a prestação de cuidados primários de saúde e para isso recorre a médicos reformados, que podem consultar pessoas maiores de 18 anos, sem doenças crónicas, e sem médico de família atribuído”, adianta.

Os utentes sem médico de família, reforça a estrutura do PCP, estão “a aumentar assustadoramente” e “no caso do concelho da Moita são mais de 39 mil”. Realidade que, diz o PCP, não se altera “minimamente” com o Projecto ‘Bata Branca’. “Pelo contrário [o projecto só] serve para a mascarar”, defendem os comunistas.

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