20 Abril 2024, Sábado
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Concluído monumento que homenageia escritora e antifascista Maria Lamas

Caravela d’Ideias presta homenagem com apoio das autarquias locais

 

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A Caravela d’Ideias – Associação das Mulheres de Alhos Vedros, no concelho da Moita, informou que está concluído o monumento à escritora e antifascista Maria Lamas, após “alguns anos de constante perseverança e trabalho”, por uma mulher que “sempre lutou pela emancipação das mulheres portuguesas”, sendo “As Mulheres do Meu País” a sua obra de referência.

Segundo aquela associação, neste monumento “cheio de simplicidade, mas com muito significado”, em cada um dos seus quatro módulos/bancos, podem ler-se algumas frases da escritora, que traduzem a sua postura social e política, e na parte central, uma caneta que simboliza a palavra escrita.

Instalado na Avenida Humberto Delgado, na mesma freguesia, junto à creche “O Charlot”, o monumento tornou-se realidade através do “apoio incondicional” das figuras femininas que sempre acompanharam, tanto a Comissão das Mulheres de Alhos Vedros como, posteriormente, a associação Caravela d’Ideias.

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Fundamentais foram ainda os apoios logísticos da junta liderada pela presidente Eli Rodrigues e da Câmara Municipal da Moita, tendo a associação se orgulhado por ter contribuído com este monumento para o engrandecimento do património cultural da freguesia, esperando agora que a população o saiba “usufruir e preservar”.

De acordo com nota divulgada por aquela associação, a inauguração do monumento vai acontecer em data a divulgar dado que, nesta altura e devido à pandemia, tal momento ainda não poderá ser possível concretizar. Todavia, a Caravela d’Ideias convida a população a visitar esta memória à vida e obra da escritora.

A informação, avançada na semana em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher, acontece na mesma altura em que o presidente daquele município, Rui Garcia, emitiu uma nota onde realça a importância da igualdade de direitos. O autarca moitense destaca que estas comemorações coincidem com um momento “vivido em circunstâncias difíceis, em resultado da pandemia e da crise económica e social que lhe está associada”, tendo sublinhado que se torna evidente “a importância deste dia” e do tema da igualdade de direitos entre homens e mulheres e “o combate a todo o tipo de discriminação entre sexos”, assinala.

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“No nosso município há mais trabalhadoras que trabalhadores”

“É reconhecido que em períodos de crise são, em regra, as mulheres as primeiras e as que mais duramente são atingidas, até porque são elas que assumem o principal papel como cuidadoras, quer das crianças, quer dos idosos”, realça. Para o presidente, a situação actual “só vem agravar as discriminações que persistem, mesmo sem crise”, nomeadamente, desigualdades no âmbito salarial, no acesso a cargos de direcção, em geral na sociedade e na repartição de responsabilidades e tarefas na vida familiar”.

Rui Garcia lembra ainda que “são as mulheres as principais vítimas de violência doméstica, realidade que continua a ter uma expressão terrível, designadamente no nosso país, e que urge repudiar, combater, eliminar”. O responsável camarário defende igualmente que no município a que preside, e na Administração Pública em geral, a “situação é, apesar de continuarem a existir desigualdades, bastante melhor”, com os salários praticados a serem iguais, ao contrário do sector privado. “No nosso município, há mais trabalhadoras que trabalhadores, há mais mulheres em cargos dirigentes e há, em geral, uma prática de igualdade total entre homens e mulheres”, frisou na mensagem dirigida à população.

 

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