Ultra Maratona Atlântica pode tornar-se numa das “corridas de eleição da Europa”

Ultra Maratona Atlântica pode tornar-se numa das “corridas de eleição da Europa”

Ultra Maratona Atlântica pode tornar-se numa das “corridas de eleição da Europa”

Os 43 quilómetros do areal que liga as praias de Melides e Tróia, no concelho de Grândola, vão voltar a ser palco da 13ª edição da Ultra Maratona Atlântica, que se realiza no próximo dia 25 de Junho

A corrida de aventura que, no ano passado, contou com a participação de um total de 520 atletas foi apresentada esta quarta-feira, numa conferência de imprensa, que se realizou no Cineteatro Grandolense, e que contou com a presença do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva e do atleta Paulo Guerra, padrinho da prova e de Rui Freitas, atleta totalista.

Em paralelo à Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia, desde 2014, é realizada a corrida Atlântica Comporta – Tróia, numa extensão mais reduzida, de 15 quilómetros, e para a qual são esperados perto de 200 atletas.

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Organizada pela Câmara de Grândola, em parceria com a empresa ‘Ganhar Destaque’, a prova de longa distância, que alia a componente desportiva à turística, apresenta este ano algumas novidades, entre elas a introdução de um segundo abastecimento aos 14,5 km e uma homenagem à atleta Analice Silva, uma das cinco totalistas da prova recentemente falecida, com a entrega de um troféu aos totalistas da prova.

“Neste momento temos cerca de 400 atletas inscritos e a expectativa de que o número de participações venha a subir e até supere as edições anteriores”, sublinhou o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes.

Com um orçamento de cerca de 40 mil euros, a organização espera também aumentar o número de atletas internacionais fazendo acreditar que é possível tornar “esta prova conhecida além fronteiras”.

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Até ao momento estão inscritos atletas oriundos de Espanha, Eslováquia, Holanda, França, Estónia e Roménia. “É uma semente que está a ser lançada porque queremos que estes atletas possam transmitir essa experiência a outros no sentido de os estimular a participar em edições futuras”, acrescentou.

A introdução de um novo abastecimento, na praia de Pinheiro da Cruz, é um pormenor técnico que o autarca vê como “um novo reforço para a progressão [dos atletas] no terreno” e “mais uma tentativa” de “melhorar a competição e o comportamento” na prova.

Na opinião do embaixador da Ultra Maratona, Paulo Guerra, o segundo abastecimento “é mais um conforto” para os participantes que “não terá influência na performance” dos atletas. Já o piso e as marés serão importantes para a progressão dos corredores, alerta. “A maior dificuldade não é a distância mas a inclinação e a areia. Temos de saber escolher bem as zonas que vamos pisar ao longo da prova” de resistência.

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Única no contexto nacional, o embaixador diz que o “número de atletas” e “a vertente internacional” são factores que contribuem para que esta prova se torne numa das “potenciais corridas de eleição da Europa”.

O presidente da Entidade Regional de Turismo, Ceia da Silva destacou a vertente turística aliada à componente desportiva. “É um evento que reúne um conjunto de características endógenas do concelho”, sublinhou.

Entre os atletas participantes nas anteriores edições da Ultra Maratona Atlântica, entre 2005 e 2016, são esperados quatro totalistas.

Em 2015 e 2016, a Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia foi ganha pelo atleta José Gaspar. O recorde da prova continua a pertencer a Eusébio Rosa, do Sport União Caparica, desde 2012.

A melhor marca feminina cabe à atleta Patrícia Serafim que, em 2016, voltou a bater o recorde.

Helga Nobre

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