Grândola com orçamento para 2022 chumbado pela oposição na Assembleia Municipal

Grândola com orçamento para 2022 chumbado pela oposição na Assembleia Municipal

Grândola com orçamento para 2022 chumbado pela oposição na Assembleia Municipal

António Figueira Mendes eleito com 44

PS e PSD votaram contra e inviabilizaram a aprovação do documento. Gestão CDU considera que a decisão da oposição “compromete o desenvolvimento do concelho”

Já há um município no Distrito de Setúbal obrigado a arrancar no novo ano com o orçamento de 2021. Em Grândola, o documento previsional da gestão CDU para 2022 foi chumbado na Assembleia Municipal, na última sexta-feira, pela oposição (PS e PSD) em maioria no órgão.

“Esta votação obriga a que o município inicie 2022 com o orçamento do ano anterior (3 milhões [de euros] inferior ao proposto para o novo ano, sem rubricas novas e desajustado da realidade actual). Esta situação implicará atrasos e constrangimentos na gestão da autarquia e colocará em causa a implementação imediata de um conjunto alargado de medidas, acções e projectos que iriam contribuir para o desenvolvimento do concelho e para a melhoria da qualidade de vida da população”, revelou a Câmara Municipal, em nota de Imprensa.

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António Figueira Mendes, presidente da autarquia, lamenta o sentido de voto da oposição. “O orçamento proposto para 2022 era o maior e um dos melhores orçamentos de sempre – que iria continuar a investir fortemente na reabilitação urbana de todo o concelho e implementar medidas e projectos de grande importância para a população – como seria a forte aposta na habitação”, considerou o edil comunista, citado na mesma nota.

Para o autarca, a decisão de PS e PSD “irá prejudicar os grandolenses”. Até porque, juntou, a aprovação do documento “é determinante para aumentar o bem-estar dos munícipes”. A concluir, Figueira Mendes deixa um apelo a socialistas e social-democratas: “Iremos continuar a envidar todos os esforços, tal como até agora, para alcançar consensos e convergências. Esperamos que os dirigentes partidários percebam o que está em causa e que coloquem os interesses da população acima dos interesses partidários”.

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