Dores Meira não explica razões da sua renúncia como vereadora na Câmara de Almada

Dores Meira não explica razões da sua renúncia como vereadora na Câmara de Almada

Dores Meira não explica razões da sua renúncia como vereadora na Câmara de Almada

Almada apresentou muito mal a defesa do seu território dentro do plano metropolitano de transportes. A rede de transportes que não existia em algumas localidades do concelho continua a não existir

“Encerra-se agora um ciclo na minha vida, que motiva a cessação de funções nesta autarquia”, escreve Dores Meira

“Trinta e um meses passados desde o início deste mandato, encerra-se um ciclo na minha vida, que motiva a cessação de funções nesta autarquia [Câmara de Almada]. Apresento-lhe, na qualidade de presidente do órgão, a renúncia ao meu mandato, sublinhando que foi com empenho e com muito orgulho que servi Almada e os almadenses”, assim se expressa a agora ex-vereadora comunista Maria das Dores Meira na sua carta de renúncia dirigida à presidente da autarquia, Inês de Medeiros, a 26 de Abril. Mas não avança razões.

Uma renúncia entregue nos serviços da autarquia e avançada por O SETUBALENSE, na mesma sexta-feira. Dores Meira será agora substituída pelo vereador da CDU Tiago Galveia, o que foi anunciado por Inês de Medeiros na reunião da Assembleia Municipal de Almada a 29 de Abril, deixando uma brevíssima nota de “agradecimento”, pelo trabalho desenvolvido pela vereadora eleita em 2021 na Câmara de Almada.

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Na sua missiva, que antes da Assembleia Municipal, foi dada ao conhecimento dos vereadores eleitos na Câmara, Dores Meira agradece a Inês de Medeiros e aos vereadores de todas as forças políticas pela forma “correcta e cordial” com que foi tratada, “além das diferenças políticas”, um agradecimento que estendeu aos eleitos na Assembleia Municipal, trabalhadores da autarquia e almadenses em geral. E termina com um “enorme reconhecimento” aos vereadores que a acompanharam na bancada de CDU.

Sem nunca avançar razões que a levaram a pedir a renúncia ao mandato, Dores Meira expõe na mesma carta: “Encerra-se agora um ciclo na minha vida, que motiva a cessação de funções nesta autarquia”.

Terminadas funções no município de Almada, tem sido apontado que a ex-presidente da Câmara de Setúbal, que não se recandidatou à autarquia sadina por imposição da lei de mandato, está a preparar o regresso à governação da cidade.

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Como noticiou O SETUBALENSE em primeira mão, na edição impressa, a 29 de Abril, Dores Meira, que já se desvinculou como militante do PCP, sabe o nosso jornal, está a posicionar-se como independente para disputar a autarquia nas autárquicas de 2025 à Câmara de Setúbal, neste momento governada pela CDU pela mão de André Martins.

O certo é que a ex-presidente da Câmara de Setúbal continua a colocar o trabalho dos autarcas como “obrigação de honrar a conquista da revolução de 25 de Abril no elo de ligação dos cidadãos e o Estado, e vice-versa, o mais próximo das populações”, assim o escreveu na carta de renúncia à função vereadora, sem pelouros, na Câmara de Almada. Com isto, parece dar a entender que exercer funções como autarca é algo que lhe está ‘agarrado à pele’.

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