Dias mais tristes na região sem crianças nas ruas

Dias mais tristes na região sem crianças nas ruas

Dias mais tristes na região sem crianças nas ruas

Ausência dos mais pequenos, justificada pelas orientações da Direcção-Geral de Saúde no âmbito da pandemia COVID-19

 

Os parques infantis do concelho da Moita, à semelhança do que acontece nos restantes municípios da região e até a nível nacional, estão agora mais tristes do que nunca e sem a alegria habitual gerada pelas gargalhadas de milhares de crianças que, diariamente, enchiam estes e outros espaços, com as brincadeiras dos mais pequenos a estarem agora limitadas às casas de cada família e, na maior parte dos casos, afastadas do convívio com amigos e colegas de creches e escolas. Com efeito, desde o início desta semana que a população circula pelas ruas e avenidas, praticamente vazias, na ausência dos filhos que normalmente os acompanhavam e que agora, segundo as recomendações impostas pela Direcção-Geral de Saúde devido à pandemia COVID-19, têm de permanecer em casa para estudar ou simplesmente brincar.

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Por esta razão, a autarquia moitense foi uma das câmaras municipais do país que também interditou estes parques desde o passado dia 16, levando a que grande parte dos encarregados de educação mantenham as suas crianças longe do exterior para garantir a sua protecção e eventuais riscos de transmissão entre as mesmas. Na última segunda-feira, a Comissão Municipal de Protecção Civil da Moita reuniu-se ao final do dia, para avaliar a actual situação de contingência decorrente da pandemia, tendo confirmado “a disponibilidade de todas as entidades que a integram para responder com prontidão a eventuais emergências” a nível local.

“Apelamos novamente aos munícipes que evitem deslocações”, afirma aquela comissão em comunicado, garantido que a autarquia está “a acompanhar as medidas de contenção decretadas pelo Governo, adaptando a sua actividade no sentido de responder com responsabilidade e serenidade às necessidades de prestação de serviço público, garantindo os serviços essenciais à população”, pode ler-se no documento divulgado por aquela câmara municipal.

Acolhimento Filhos de profissionais de serviços especiais têm escolas disponíveis

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No âmbito das medidas extraordinárias e de carácter urgente de resposta a esta situação epidemiológica, foram aprovadas regras específicas para auxiliar os trabalhadores de diversos serviços especiais, nomeadamente, entre a Câmara da Moita e os Agrupamentos de Escolas, seis dos quais a manterem-se abertos e “preparados para acolher os filhos” destas pessoas. “Os interessados que reúnam estes requisitos” podem agora solicitar o acolhimento dos seus educandos directamente em escolas que fazem parte dos vários agrupamentos. Da lista divulgada fazem parte as escolas básicas José Afonso de Alhos Vedros, D. João I da Baixa da Banheira, Mouzinho da Silveira, também naquela freguesia, e ainda as escolas básicas nº1 do Vale da Amoreira, Fragata do Tejo e a EB nº2 da Moita. Cancelados foram ainda os Projectos Educativos Municipais que se encontravam em curso no concelho.

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